Dos 42 helicópteros contratados pela estatal, 32 voam a partir de Macaé; projeto de expansão é em aeroportos privados
A Petrobras tenta driblar os limites da infraestrutura aeroportuária brasileira com a descentralização da sua operação de transporte aéreo até as plataformas da Bacia de Campos. Hoje, a estatal dispõe de 42 helicópteros para atender a região, 32 deles no aeroporto de Macaé (RJ). Os demais estão em Cabo Frio (4) e em São Tomé (6), heliporto privativo da Petrobras localizado em Campos de Goyatacazes, segundo informações do gerente de transporte de pessoas da Petrobras, Antônio Alves Porciúncula.
Como o aeroporto de Macaé, a principal base de operações aéreas na bacia de Campos, está saturado, a Petrobras busca alternativas na região. Uma delas é a transformação do heliporto de São Tomé em um aeródromo privado da empresa. Segundo Porciúncula, o projeto está em fase final e vai ampliar a capacidade do local.
Outra alternativa é o aeroporto de Cabo Frio, operado por concessão privada. A Petrobras iniciou suas atividades no local em maio, com quatro aeronaves e 12 voos diários. Mesmo com a expansão das operações para outros aeroporto da região, a Petrobras não deve deixar de operar em Macaé.
"Em todos esses aeroportos são necessárias adequações no que se refere a aumento de saguão e pátio, a fim de absorver a crescente demanda de passageiros e consequente aumento da frota de aeronaves", afirma Porciúncula.
Reestruturação do espaço aéreo
O trânsito maior de helicópteros na costa brasileira requer mais cuidado com o controle do tráfego áereo. O primeiro passo do processo de reestruturação do espaço aéreo da Bacia de Campos já começou, com a definição de corredores visuais para tráfego de helicópteros. O sistema de vigilância da região também deve ser aprimorado para aumentar a segurança dos voos.
Marina Gazzoni
iG Economia
2010/06/10
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