2023/03/27

Paulo Coelho diz que empenho por campanha de Lula não valeu a pena e fala em mandato “patético”

 Autor disse que a polêmica do presidente com Sergio Moro e as críticas ao Banco Central não são sinais de uma boa gestão


Apoiador do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o escritor Paulo Coelho disse neste domingo (26) que se arrepende de ter se empenhado na campanha do petista em 2022 e afirmou que seu mandato à frente do governo federal está “patético”.

Em manifestação no Twitter, Coelho argumentou que as altercações de Lula com o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e as críticas ao Banco Central não são sinais de uma boa gestão.

Matéria na íntegra em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/paulo-coelho-diz-que-empenho-por-campanha-de-lula-nao-valeu-a-pena-e-fala-em-mandato-patetico/


2023/03/23

Lamentável, mas previsível de quem veio...

 Lula diz que plano de facção contra autoridades é "armação" de Moro

Operação na quarta prendeu suspeitos de arquitetar assassinatos e sequestro de autoridades. Moro agradeceu policiais, mas criticou ações do governo Lula na área de segurança pública.

Por g1 e TV Globo — Brasília

 

2023/03/20

Governo Lula opera versão turbinada do orçamento secreto para ter apoio de parlamentares

Governabilidade sob risco

Por Sílvio Ribas Brasília 19/03/2023 20:56  Gazeta do Povo

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está utilizando um mecanismo baseado em recursos de ministérios que beneficiam parlamentares por meio de negociações centralizadas no ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Essa tática gera o mesmo resultado do chamado orçamento secreto do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A diferença é que a verba de barganha, que foi muito criticada por Lula no último ciclo eleitoral, agora é 137% maior que a operada na gestão anterior.

Os recursos que podem ser distribuídos pelo governo Lula, com o objetivo de obter apoio político, chegam neste ano ao patamar de R$ 46 bilhões. Eles estão divididos entre concessão de emendas individuais a parlamentares e emendas de ministérios, que já existiam e são chamadas pelo jargão técnico de RP2. A verba prevista no governo de Bolsonaro em 2023 para fim semelhante, apenas de orçamento secreto, era de R$ 19,4 bilhões.

O orçamento secreto de Bolsonaro foi extinto no final de 2022 por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele era operacionalizado por meio de emendas de relator que ficaram conhecidas pelo jargão técnico de RP9. Elas haviam sido criadas para que o relator do Orçamento da União pudesse corrigir erros ou omissões na peça orçamentária. Mas, na prática, acabaram servindo para privilegiar determinados parlamentares - segundo critérios nada transparentes nem isonômicos.

Ou seja, seu objetivo era burlar a prática de distribuir de forma igualitária emendas individuais. O valor delas é o mesmo para parlamentares tanto apoiadores do governo quanto da oposição.

O adjetivo "secreto" veio do fato de ser quase impossível identificar quem era o parlamentar beneficiado por uma emenda RP9. Isso porque a autoria formal de todas elas era do relator do Orçamento. As RP9 foram canceladas e redistribuídas entre emendas individuais e verbas para a livre definição de ministérios.

Como funciona o novo mecanismo de orçamento secreto do PT?

A nova rotina de negociação tem como objetivos ampliar a base governista no Congresso, influir em votações e até na abertura de comissões parlamentares de inquérito. No início do mês, os ministros Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) assinaram uma portaria para definir o rito de pagamento. Ele abrange especialmente as emendas parlamentares, verbas indicadas por deputados e senadores para as suas bases eleitorais que são repassadas pelo Executivo.

Ficou definido que o processo seria centralizado em Padilha e não haveria publicidade dos nomes de congressistas assistidos pelas verbas controladas pelo governo federal e nem outra maneira de acompanhar o andamento dos repasses. Nesse arranjo, entra em cena a rubrica do Orçamento RP2, que trata de recursos à disposição do governo para usar como quiser nos ministérios. Mas tal como as emendas RP9, as RP2 não oferecem transparência ao servir para adicionar verbas a programas já existentes no Orçamento ou incluir novos programas, sem indicação clara dos beneficiados politicamente.

A rubrica identificada pela sigla RP2 envolve recursos livres que o governo dispõe para alocar nos ministérios mediante programas negociados com parlamentares nas comissões temáticas do Congresso. Tais comissões têm afinidade com os temas relacionados às respectivas pastas, como saúde e infraestrutura.

A diferença desse instrumento é que os ministros da Esplanada voltam a ter a palavra final sobre a destinação, em vez do relator-geral, no caso das emendas RP9. No governo Michel Temer (MDB), antes do orçamento secreto, os congressistas eram atendidos via RP2.

O ministro Alexandre Padilha e o governo Lula ainda não se manifestaram explicitamente sobre as críticas envolvendo uma nova sistemática para manter ativo o orçamento secreto. Nos bastidores, ele e outros colegas do Planalto tem sustentado que a negociação de emendas por meio de comissões permanentes é mais fácil de ser monitorada. Além disso, ela usaria instrumentos supostamente mais democráticos, envolvendo grupos de parlamentares e não só um relator do Orçamento.

Disputa por comissões aumentou por causa de aporte de verbas

O economista Gil Castello Branco, fundador e secretário-geral da Associação Contas Abertas, acredita que o principal reflexo da distribuição quase meio a meio dos recursos do orçamento secreto entre emendas individuais e a RP2, medida proposta pelo governo ao relator do orçamento, foi fortalecer a importância das comissões parlamentares. “Valores vultosos transferidos aos colegiados explicam porque a disputa ainda mais acirrada este ano para ocupar a presidência e a vice-presidência deles”, explica.

Ele lembra que esses recursos superam em muito, por exemplo, todas as emendas individuais de senadores (R$ 4,8 bilhões). “Com incremento extraordinário, a emenda da moda virou a emenda de comissão. Ser o presidente ou ao menos integrar já é um ponto de partida para acessar recursos para os seus estados e municípios”, acrescentou.

Não por acaso, o próprio relator do Orçamento da União de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), foi eleito para presidir a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado, que herdou sozinha R$ 6,5 bilhões do orçamento secreto.

Partido Novo diz que estratégia do PT é o "Mensalão 2"

O líder do PL, senador Carlos Portinho (RJ), à época do remanejamento de verbas do orçamento secreto, já havia alertado que a destinação de parte do dinheiro desse mecanismo para os ministérios teria consequências negativas. Isso faria com que os parlamentares passassem a lidar com o "balcão de negócios" do governo para a liberação dos repasses e não mais com o relator-geral do Orçamento.

Nas redes sociais, o partido Novo protestou contra a falta de transparência sobre esses R$ 46 bilhões, que representam 20% das despesas discricionária federais, ou seja, das verbas que o governo pode gastar livremente. “É legítimo o Legislativo, como representante da sociedade, dispor de parte do Orçamento da União. O que não tem cabimento é a falta de transparência no manejo dos recursos, ao arrepio do espírito constitucional”, afirmou.

A legenda chegou a classificar o esquema de "orçamento secreto turbinado" e "Mensalão 2", numa referência ao escândalo revelado em 2005, durante o primeiro mandato de Lula. Na ocasião ocorreu a compra de apoio via pagamentos mensais a parlamentares com recursos não contabilizados de campanha eleitoral.

“É uma pura compra de apoio dos deputados, sem nenhuma transparência, numa escala inédita, que fere a democracia, a Constituição, a decisão do STF sobre as emendas de relator e as próprias promessas do Lula durante a campanha”, afirmou o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, à Gazeta do Povo.

Na época do Mensalão, Lula disse que foi traído

Na época do Mensalão, o presidente Lula evitou comentar a crise gerada pela denúncia, e, inicialmente, afirmou que o uso de sobra de campanha era algo usual no país. Depois, com o avanço das condenações de dirigentes partidários, procurou blindar o PT dos envolvidos, chegando a dizer que fora traído.

Por fim, saiu em defesa do financiamento exclusivamente público das campanhas dentro de uma reforma política, o que acabou sendo determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Durante a corrida presidencial de 2022, o candidato Lula minimizou o Mensalão, considerando-o bem menos grave que o orçamento secreto.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/governo-lula-opera-versao-turbinada-do-orcamento-secreto-para-ter-apoio-de-parlamentares/ 


2023/03/12

Revista Oeste - política : O maior escândalo do Judiciário está em andamento

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admite que pode nomear seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para uma vaga no STF

(J.R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 8 de março de 2023)

"O presidente Lula está armando o que pode vir a ser o maior escândalo em toda a história do Poder Judiciário do Brasil — a nomeação do seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para um dos lugares a serem abertos no Supremo Tribunal Federal. Ele ficaria lá até 2051, quando fará 75 anos e seria obrigado a se aposentar. Serão quase 30 anos como ministro do Supremo; Zanin, hoje, tem 47. Jamais, em qualquer ponto da existência do país, um presidente da República chegou a esse ponto de degeneração ao tomar uma decisão de governo. Na verdade, não há nenhum país sério em todo o mundo em que o chefe da Nação se rebaixe a fazer o que Lula, segundo o noticiário, está querendo — colocar na principal Corte de Justiça do Brasil um empregado que cuida dos seus interesses materiais e cuja independência em relação ao governo será igual a três vezes zero.

Por sua conduta prática, pelo que diz em público e pelas decisões que tem tomado, Lula mostrou nos últimos dois meses que tem tudo para fazer um governo de calamidades, o pior que o país já teve — sim, pior até do que o de Dilma Rousseff. Com essa história de Zanin, porém, ele vai além. Prova, aí, que está perdendo o controle sobre si mesmo e sobre as obrigações do seu cargo; mergulhou naquela zona mental sinistra onde os controles morais desaparecem e o indivíduo começa a ter certeza de que nada do que ele queira, absolutamente nada, pode lhe ser negado. O mundo exterior deixa de existir. Não há mais qualquer respeito pela opinião, pelos argumentos ou pela inteligência de ninguém. Não há, para Lula, nada que esteja fora dele e mereça a mínima consideração. Não entende que seu cargo envolva deveres — só tem desejos. Ele cismou, agora, que o seu advogado tem de ir para o STF; lá, naturalmente, deve continuar lhe prestando obediência. É a confusão definitiva entre questão pública e capricho pessoal. Ninguém faz uma insensatez dessas, salvo, talvez, em alguma republiqueta bananeira de terceira categoria.

Lula não precisa de mais um serviçal no STF; já tem, ali, todo o apoio que um político pode desejar e a certeza de que nos próximos cem anos a “corte suprema” não mexerá uma palha contra ele, faça o que fizer, ou contra qualquer figura do seu entorno. Seus riscos jurídicos, hoje, são nulos. Mas ele quer Zanin no STF; é a necessidade de humilhar a sociedade brasileira — que humilhação pode ser maior do que ter seu advogado particular como ministro do STF? É, também, a obsessão de provar que sua vontade está acima de tudo. É, enfim, a vingança do condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele está dizendo: “Vocês me puseram na cadeia. Agora, vão ter de engolir o meu advogado no Tribunal de Justiça mais importante do país”.

Uma das duas nulidades que está no STF exercendo as funções de “mulher” disse, na ânsia de agradar a Lula, que a nomeação de um ministro obviamente subordinado ao presidente da República é “normal”. Normal, com certeza, para este Supremo que tirou Lula da prisão e lhe entregou a Presidência; normal para quem vive de aberrações, viola a Constituição o tempo todo e dirige um regime de exceção. Mas é o que pode haver de mais anormal em qualquer sistema de Justiça que se dá o mínimo respeito. Havia muita preocupação, até há pouco, com “a imagem do Brasil no exterior”; a dignidade do país estaria sendo destruída pelo governo anterior. E agora, como fica essa imagem? Quem, em qualquer democracia do Primeiro Mundo, vai achar “normal” um despropósito como esse? Zanin, se for mesmo nomeado, será uma mancha eterna na história do STF."

https://revistaoeste.com/politica/o-maior-escandalo-do-judiciario-esta-em-andamento/


2023/03/09

Barganha

 Governo define que deputados que apoiarem CPI dos atos golpistas serão preteridos em nomeações

Decisão mira principalmente a União Brasil, partido que indicou três ministros na Esplanada dos Ministérios, mas ainda não seguiu a orientação do governo de retirar as assinaturas pró-CPI.

Por Guilherme Balza, da Globonews       


Numa investida para barrar a CPI dos atos golpistas, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que os parlamentares que não retirarem as assinaturas favoráveis à abertura da comissão serão preteridos na indicação de aliados para cargos em estatais e nos segundo e terceiro escalões da estrutura do governo.

A  decisão mira principalmente a União Brasil, partido que indicou três ministros na Esplanada dos Ministérios, mas ainda não seguiu a orientação do governo de retirar as assinaturas pró-CPI. A regra, no entanto, se estende a outras siglas, como MDB e PSD. De forma reservada, um interlocutor do Palácio do Planalto disse que “quem mantiver a assinatura entra numa segunda linha” nas nomeações para cargos públicos.

Os governistas acusam a oposição bolsonarista de usar a CPI como palanque para tumultuar o rumo das investigações. Um dos argumentos é que parlamentares investigados nos inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal), suspeitos de participação na tentativa de golpe, assinaram os pedidos de CPI. Lideranças do governo afirmam ainda que já há várias frentes avançando na apuração dos crimes cometidos e que a CPI é desnecessária.

São duas iniciativas de abertura da CPI. Uma no Senado, articulada por Soraya Thronicke (UB-MS), e uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), protocolada pelo deputado André Fernandes (PL-CE), um dos parlamentares investigados no STF.

A CPI do Senado tem menos chance de prosperar. Soraya Thronicke conseguiu assinaturas necessárias, mas elas foram coletadas em janeiro, na legislatura anterior. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, determinou a revalidação das assinaturas com senadores da atual legislatura. O governo avalia que a situação no Senado está mais controlada.

Já para a CPMI, 189 deputados e 33 senadores assinaram o requerimento de instalação da CPI. São necessárias as assinaturas de 171 deputados e 27 senadores. Para ser instalada, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, precisa convocar uma sessão do Congresso, com deputados e senadores, e ler o requerimento.

https://g1.globo.com/politica/blog/julia-duailibi/post/2023/03/08/deputados-que-apoiarem-cpi-dos-atos-golpistas-serao-preteridos.ghtml


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Governo Lula oferece cargos no segundo escalão para abafar CPI sobre atos golpistas

09/03/2023



2023/03/06

Em constante crescimento, Sicoob destaca avanço na associação digital

 Instituição financeira cooperativa teve um crescimento de 34% nas solicitações para abertura de contas via associação digital


A forte presença e os investimentos nos canais digitais do Sicoob têm contribuído para a expansão e adesão de novos cooperados. Um exemplo é o crescimento de 34% na quantidade de pedidos para abertura de contas via associação digital, saltando de aproximadamente 670 mil em 2021 para mais de 900 mil no último ano. 

Dados divulgados pela instituição financeira cooperativa demonstram otimização da jornada do novo cooperado e a queda do tempo médio da avaliação das propostas: saindo de 32 horas no início de 2021 para 2h10 ao final de 2022.

Francisco Reposse Júnior, diretor Comercial e  Canais do Sicoob, avalia que um dos motivos que contribuiu para o sucesso da jornada de associação de novos entrantes foi a automatização das avaliações, feita por uma empresa especializada. “Hoje, entendemos que para crescermos em nosso principal ativo, a base de cooperados, é necessário estruturar um conjunto de ações e investir, cada vez mais, em um processo moderno, fluido e de baixo custo. Um processo que já foi 100% manual, com os últimos investimentos e soluções, podemos dizer que estamos praticamente 100% automatizados”, diz. 

Esses números mostram que o Sicoob, reconhecido por ser uma instituição próxima de seus cooperados, tem aprimorado e fortalecido as operações digitais, com o objetivo de rentabilizar e fidelizar a base de novos entrantes que buscam, assim como os que entram por meio de um dos mais de 4 mil pontos de atendimento, produtos e serviços com taxas mais justas.

“Recentemente, alcançamos a marca de 7 milhões de cooperados e, não tenho dúvidas, parte do crescimento também está associado ao nosso desempenho no digital. Acreditamos que o digital é um aliado essencial para angariar novos cooperados. Por isso, a presença massiva do Sicoob no ambiente digital atrelada à atuação dos nossos pontos de atendimento é essencial paracontinuarmos nosso crescimento sustentável. Além disso, com essa estrutura temos a possibilidade de atingir muito mais pessoas com as ideias do cooperativismo, levando-o, de fato, a todos os cantos do país’, completa o executivo

Abra sua conta
Ser um cooperado é simples e rápido. Basta instalar o App Sicoob via Play Store ou App Store, clicar em conta e selecionar seu perfil Conta Pessoal (PF) ou Conta Empresarial (MEI-PJ). Em seguida, incluir seus dados pessoais e finalizar com o cadastro de senha. Após a análise, você terá feito mais que uma escolha financeira!

Veja: www.sicoobfluminense.com.br