2018/09/29

Sicoob está entre As Melhores da Dinheiro no setor de Serviços Financeiros

O Sicoob, maior sistema de cooperativa financeira do Brasil, ficou entre as cinco melhores companhias do setor Serviços Financeiros, ao lado da Tecban, Smiles e Alelo, no prêmio As Melhores da Dinheiro, produzido pela revista Isto é Dinheiro.

A premiação reconhece a atuação e o desempenho de companhias de 26 setores e destaca as seis companhias que tiveram as melhores práticas nos indicadores avaliados. Em responsabilidade Social o Sicoob conquistou o 1º lugar. No quesito Governança Corporativa a instituição ocupou a 3ª posição. Em Recursos Humanos, Inovação e Qualidade e no indicador As melhores o Sistema ficou em 4º no ranking.

Números

No primeiro semestre de 2018, o Sicoob teve desempenho positivo e manteve o patamar elevado dos números para o período, apesar da lenta recuperação da economia brasileira. Em operações de crédito, foi registrado a marca de R$ 46,8 bilhões o que representa um avanço de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os ativos chegaram a 97,1 bilhões com acréscimo de 16,3%.

As cooperativas do Sistema encerraram o 1S18 com lucro líquido (sobras) de R$ 1,6 bilhão, um crescimento de 32,2% em relação ao mesmo período de 2017. Outro número relevante é o de novos cooperados: 427 mil, uma alta de 11,5% no período.

Números recentes mostram que o Sicoob alcançou a marca de R$100 bilhões em ativos, 100 mil consórcios ativos, tornando-se a 15ª maior empresa de consórcios do Brasil, e a marca de 100 mil vidas atendidas pelo Sicoob Previ.

 

 
 

2018/09/28

Ciro Gomes diz que disputa a 'última eleição' e que 'não é mais possível' apoiar o PT

Presidenciável do PDT também afirmou que PT virou 'organização odienta de poder'

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou nesta sexta-feira (28) que, caso não vença a disputa pelo Palácio do Planalto, esta terá sido sua última eleição. Ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-deputado, Ciro Gomes está em sua terceira tentativa de chegar à Presidência.
Ele já havia concorrido ao Planalto nas eleições de 1998 e 2002, mas acabou derrotado pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, respectivamente.
"Vou disputar a minha última eleição. Por isso, vou ter que lutar como um obstinado até as 17h do dia 7 de outubro", declarou Ciro em entrevista à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul.
 
Ciro suspendeu as agendas externas de campanha nos últimos dois dias em razão de um problema de saúde. Ele foi internado na última terça (25) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com sangramento na urina relacionado ao crescimento benigno da próstata, mas recebeu alta médica no dia seguinte após fazer uma cauterização. Nesta sexta, o pedetista foi a um consultório médico para retirar a sonda que foi colocada durante sua internação hospitalar.
Na entrevista à rádio, o pedetista também disse que, na visão dele, "não é mais possível" apoiar o PT, referindo-se a uma eventual aliança com o presidenciável petista, Fernando Haddad, em um segundo turno.
Nesta quinta (27), Haddad afirmou em entrevista coletiva no Rio Grande do Sul que tem "certeza" de que PT e PDT apoiarão um ao outro em um eventual segundo turno.
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (26) apontou o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, com 27% das intenções de voto, Haddad, com 21%, e Ciro, com 12%.
"Eles [PT] acusam que existiu um golpe em 2016 e estão juntos com Eunício Oliveira, no Ceará, e Renan Calheiros, em Alagoas. Não é mais possível andar com eles [petistas]", afirmou o presidenciável do PDT, ao ser questionado sobre se cogitava apoiar Haddad caso o petista consiga chegar ao segundo turno.
Após fazer várias críticas ao PT – seu antigo aliado –, Ciro afirmou na entrevista que a sigla de Lula e Haddad não é mais um partido. Para ele, o PT virou "uma organização odienta de poder".
 
Por Fabiano Costa e Glauco Araújo, G1 — Brasília e São Paulo
     
 

Após pedido de Lewandowski, Toffoli mantém prisão em 2ª instância só para 2019

Guilherme Mazieiro Do UO presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, não atendeu ao pedido do ministro Ricardo Lewandowski para que fossem julgadas com urgência as ações que discutem a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. O pedido de Lewandowski era para que a questão fosse a plenário antes que um recurso apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sob sua relatoria, seja julgado.

 Veja mais em:
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2018/09/28/apos-pedido-de-lewandowski-toffoli-mantem-prisao-em-2-instancia-so-para-2019.htm

Facebook é invadido e dados de 50 milhões de usuários podem ter vazado

Um ataque confirmado pelo próprio Facebook em sua rede interna causou a exposição e vazamento dos dados de aproximadamente 50 milhões de usuários. O fato ocorreu no começo da semana e foi confirmado pela gigante de tecnologia nesta sexta-feira, 28.
A empresa descobriu que seu sistema havia sido violado no começo desta semana. Segundo o Facebook, os invasores exploraram um recurso no código da plataforma. Assim, o sistema ficava vulnerável e possibilitava a invasão em contas.

O que aconteceu?

De acordo com o Facebook, o problema aconteceu com uma brecha o código do sistema relacionado ao item “ver como”, que mostra aos usuários como outras pessoas podem ver o perfil. A falha permitiu o roubo de tokens de acesso à rede, o que permite que as pessoas se mantenham conectadas sem a necessidade de colocar a senha.
Uma das primeiras medidas do Facebook, após comunicar autoridades, foi realizar o logout de pelo menos 90 milhões de usuários de forma preventiva. “Invalidamos os tokens de quase 50 milhões de contas que sabemos que foram afetadas, para torná-las seguras novamente. Por precaução, nós também invalidamos acesso a tokens de outras 40 milhões de contas que usaram a funcionalidade ‘Ver como’ no último ano”,
“Estamos levando isso extremamente a sério e vamos informar a todos o que acontece e que ações estão sendo tomadas para proteger a segurança das pessoas”, declarou a rede social, em comunicado. Até o momento, não se sabe quem foram os responsáveis pelo ataque, mas a companhia garante já estar investigando. O recurso, pelo menos por enquanto, está desativado.

Crise no Facebook

A descoberta da invasão acontece em um dos momentos mais delicados da curta história do Facebook. A empresa já encara diversas acusações de ter colaborado com a desinformação no processo eleitoral dos Estados Unidos em 2016.

https://br.yahoo.com/financas/noticias/facebook-e-invadido-e-dados-de-50-milhoes-de-usuarios-podem-ter-vazado-172252899.html

2018/09/27

Maioria dos ministros do TSE barra candidatura de Anthony Garotinho

Ele já havia sido barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral do RJ e recorreu ao TSE para tentar se manter na disputa. Ministros levaram em conta condenação por improbidade administrativa.

Por Renan Ramalho, G1 — Brasília
 
   

2018/09/26

Álvaro Dias: "PT é implacável com o pobre"

"Na Olimpíada da mentira e da corrupção o PT ganha medalha de ouro. Em 2007, trabalhei duro para derrubar a CPMF, em janeiro [de 2008] o PT aumentou o IOF (Imposto Sobre Transações Financeiras) para recuperar os R$ 40 bilhões que perdera com o fim da CPFM e agora alega que vai reduzir impostos. O PT é implacável com o pobre, ele distribui a pobreza", disse.

Leia matéria na íntegra em:
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/eleicoes/2018/09/26/em-embate-com-haddad-alvaro-dias-diz-que-pt-e-implacavel-com-o-pobre.htm

2018/09/24

Pesquisa Ibope: Bolsonaro, 28%; Haddad, 22%; Ciro, 11%; Alckmin, 8%; Marina, 5%

João Amoêdo (Novo) tem 3%; Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) têm 2% cada um; Guilherme Boulos (PSOL), 1%; Cabo Daciolo (Patriota), Vera (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.

Por G1

2018/09/22

Livro

Wattpad é um aplicativo que permite compartilhar novas histórias com outras de pessoas. Pode ser usado por meio de seu lugar no site, por meio de um computador ou app no celular. Os usuários podem publicar artigos, relatos e poemas sobre qualquer coisa, já seja em linha ou através do aplicativo Wattpad (para iOS, Android, Windows Phone e On-line). O conteúdo inclui obras tanto de autores desconhecidos como conhecidos. Os usuários podem comentar e votar pelas histórias ou unir-se a grupos associados com o lugar no site.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Baixem o app e confiram o livro:
 
 
 https://www.wattpad.com/story/35664230-palavras-e-poemas

Facções criminosas miram influência em eleições nas 5 regiões do país

Leandro Prazeres e Luís Adorno
Do UOL em Brasília e em São Paulo 22/09/201804h01

As autoridades estaduais e federais brasileiras têm indícios de que as facções criminosas que atuam no país já agem para tentar influenciar o processo eleitoral em pelo menos nove estados, espalhados pelas cinco regiões do Brasil, segundo documentos e relatos obtidos pelo UOL.

Essa relação pode ser ainda maior porque, na grande maioria dos casos, as investigações sobre as tentativas das facções de se infiltrarem no mundo político são conduzidas sob enorme sigilo.

Leia matéria na íntegra em:

http://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/09/22/crime-organizado-nas-eleicoes-faccoes-criminosas-do-brasil-na-politica.htm

2018/09/21

Análise do ILISP: catastrófico legado econômico petista

 
No dia 31 de agosto de 2016, o Senado Federal decretou, por 61 votos a 20, a queda da presidente Dilma Rousseff. Após pouco mais de cinco anos e meio de governo, Dilma entregou a seu sucessor uma economia destruída com déficit e dívida pública explodindo, recessão e inflação alta; uma combinação que, segundo o economista Marcos Lisboa, requer muito profissionalismo.

Com uma equipe formada por economistas de pensamento duvidoso, Dilma optou por implantar políticas diversas do usual. Ao lado de Guido Mantega e Arno Augustín, e ainda gozando da popularidade de seu antecessor, Dilma teve espaço para implantar sua agenda integralmente: aumentou os gastos estatais, baixou os juros na marra, controlou preços, agigantou a Petrobrás, concedeu desonerações específicas e crédito subsidiado a setores e empresas selecionados, aumentou tarifas e ergueu mais barreiras às importações, criou regras de conteúdo nacional, concentrou mercados, se intrometeu no setor elétrico e, principalmente, realizou as fraudes fiscais que renderam seu impeachment.

Esse conjunto de medidas ficou conhecido como Nova Matriz Econômica e começou um pouco antes de Dilma ser eleita, como resposta à crise de 2008. A presidente, por sua vez, expandiu e amplificou tais políticas.

O resultado é (mais) uma década inteira perdida, muito pior do que a primeira. Projeções apontam que, em 2020, teremos uma renda per capita igual àquela observada em 2010.

A lição que a ex-presidente nos deixa é uma só: a economia é uma ciência com leis que não podem ser desrespeitadas em hipótese alguma sob a pena de sacrificar o futuro das gerações que estão por vir. Por isso, reuni neste texto 13 dados que ilustram o resultado das políticas estapafúrdias, que careceram de embasamento teórico e empírico, tomadas por Dilma e o PT enquanto estavam no poder..

1. Déficit Primário

Tudo começa com a política fiscal. Desde o segundo mandato de FHC até o fim do governo Lula, a política fiscal se manteve sólida, gerando bons superávits primários (economia do governo para pagar os juros da dívida pública), mas ao longo do mandato de Dilma, o resultado primário da União (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) se deteriorou progressivamente de tal sorte que o governo foi obrigado a recorrer a todo tipo de malandragem contábil, atingindo déficits recordes e deixando uma herança macabra para os futuros governantes.

No ano de 2016, por exemplo, o governo federal teve um déficit de R$ 154 bilhões, ou 2,4% do PIB, um recorde digno de seções específicas nos futuros livros de história.
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2. Inflação

Mesmo num contexto de inflação elevada, Dilma forçou o Banco Central, capitaneado por Alexandre Tombini, a cortar a taxa de juros na marra. Some-se isso à sua política fiscal expansionista (leia-se: com aumento de gastos) e o resultado foi nada menos do que desastroso: ao longo de todo seu mandato, a inflação jamais esteve no centro da meta (de 4,5%), e namorou o teto da meta (6,5%), chegando ao pico de 10,67% em 2015.

O governo ainda tentou enganar o público antes das eleições de 2014, represando os chamados preços administrados para maquiar a estatística de inflação. A complacência com o aumento de preços forçou o Banco Central a aumentar a taxa de juros, que foi artificialmente reduzida para 7,25% em 2012, para 14,25% ao final do mandato de Dilma.
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3. Fraude Fiscal

Numa tentativa desesperada de esconder a real situação fiscal do país, Dilma passou a atrasar repasses aos bancos estatal, no ficou conhecido como pedalada fiscal (na verdade, uma fraude fiscal)
No entendimento do TCU, tais manobras constituíam uma operação de crédito entre os bancos estatais e o governo, algo proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O abuso foi tanto que isso rendeu à presidente um impeachment. Nunca antes na história deste país, desde a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, se viu tamanho descaso e desrespeito para com as contas públicas e a contabilidade nacional.
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4. BNDES

Dilma e sua equipe de economistas acreditavam que o aumento do investimento no país deveria ser puxado pelo governo por meio de crédito subsidiado concedido pelos bancos estatais. Dessa forma, endividaram o estado em mais de R$416 bilhões apenas para repassar o dinheiro ao BNDES. Vitaminado com recursos extras, o BNDES concedeu empréstimos a taxas camaradas a mega-empresários amigos do partido.
Os pormenores dessa farra já renderam até uma CPI. Afinal, alguns sortudos com boas conexões políticas conseguiram empréstimos a taxas tão baixas quanto 2,5% ao ano por meio do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
O custo dessa festa é estimado em R$323 bilhões até o ano de 2060. Considerando ainda o custo econômico de financiar o BNDES (igualmente financiado pelos pagadores de impostos), conhecido em economia como custo-sombra, bem como o custo de oportunidade de se emprestar ao banco (o que poderia ter sido feito com o dinheiro), a conta é ainda maior.
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5. Dívida Pública

Como resultado disso tudo, a dívida pública explodiu, saltando de cerca de 50% do PIB para quase 67% em apenas dois anos. Mas não para por aí: as expectativas para trajetória da dívida são ainda mais assustadoras do que esse salto. Algumas estimativas apontam para uma relação dívida/PIB de quase 90% ainda nesta década. Nosso país já é o mais endividado entre os emergentes. A conta, infelizmente, será das gerações futuras.
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6. Juros da Dívida

Graças à expansão do endividamento público, bem como o aumento da percepção de risco em relação a um possível default, os gastos com juros (em % do PIB) que vinham caindo há anos, quase dobraram ao longo do mandato Dilma, chegando a atingir 9,13% em janeiro de 2016. Para se ter uma ideia, a Grécia, país que ficou mundialmente conhecido por ter ido à bancarrota, paga algo como 5% de seu PIB em juros. Os rentistas agradeceram.
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7. Recessão

A combinação de todas as lambanças e malandragens nos trouxe à pior recessão da história do país. O investimento, variável-chave para o crescimento sustentado com aumentos de produtividade (sem inflação) caiu mais de 24% desde o início oficial da recessão, comprometendo a capacidade de crescimento futuro da produtividade do trabalhador brasileiro, bem como o aumento dos salários.

A queda generalizada da confiança dos consumidores, investidores e empresários ocasionou uma retração do PIB de 3,8% em 2015, e mais uma queda, estima em torno de 3%, para 2016. As projeções para o futuro, por sua vez, também não são nada animadoras. Devemos ter um crescimento em 2017 da ordem de 0,5%, e nada muito brilhante nos anos posteriores. Em outras palavras: ao contrário das recessões anteriores, a recuperação, desta vez, deverá ser bem mais lenta,

A recessão de hoje é, inclusive, pior do que aquela experimentada nos anos da Grande Depressão. Trata-se de algo inédito em toda a nossa história. Somos, ainda, um dos últimos colocados no ranking de crescimento mundial. De acordo com projeções do FMI, o Brasil terá, em 2016, um desempenho melhor apenas do que Macau, Venezuela, Equador, Guiné Equatorial e Sudão do Sul.
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8. Desemprego

Como resultado da crise, o mercado de trabalho também se deteriorou, retroalimentando a recessão. Em 2015, por exemplo, foram destruídas 1,54 milhão de vagas formais. Como resultado, o desemprego atingiu 11,6% em julho de 2016, segundo dados do IBGE, o que representa algo em torno de 12 milhões de pessoas desempregadas.

A situação é tão grave que o desemprego vem batendo justamente naqueles empregos ditos “mais resilientes”, isto é, mais longevos, geralmente chefes de família. As consequências são graves em termos de produtividade presente e futura, como bem explica Sergio Firpo nesse texto.

Algumas estimativas apontam que o resultado final da crise será uma destruição líquida de cerca de 3 milhões de vagas. O Itaú BBA, por sua vez, estima que a taxa de desemprego deve atingir 13% até o final de 2017.
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9. Petrobras

Com uma política de crescente estatização e agigantamento da Petrobras, aliada ao controle de preços dos combustíveis, o governo Dilma fez da estatal brasileira a empresa mais endividada do mundo. A Petrobras se viu obrigada a importar combustíveis e vender a um preço menor no mercado interno para controlar a inflação.

Some-se isso ao fato de, até então, a empresa ter uma participação obrigatória de 30% em todos os campos do pré-sal, bem como ser a única operadora, e o resultado foi a explosão da dívida da empresa, assim como a drenagem de seu caixa. A dívida bruta da empresa subiu assustadores 330% em cinco anos, atingindo mais de R$507 bilhões ao final do 3º trimestre de 2015.
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Em virtude disso, as ações da Petrobras derreteram em bolsa, caindo mais de 50% desde que Dilma assumiu. Fora isso, cabe lembrar que boa parte dos fundos de pensão brasileiros investe em ações da empresa, o que representou uma grande perda para centenas de milhares de trabalhadores Brasil afora.

No auge histórico, as ações preferenciais da Petrobras já atingiram quase R$60,00. Em janeiro de 2016, mais especificamente, no dia 26, as ações fecharam a R$4,20.


Conclusão


Em posse de todas as informações apresentadas, fica impossível não concluir que Dilma Rousseff foi, sem sombra de dúvidas, uma das piores presidentes da história do Brasil. Ao apostar no voluntarismo político e em ideias comprovadamente fracassadas, tanto teórica quanto empiricamente, Dilma hipotecou o futuro de milhões de brasileiros em favor de um sonho nacional-desenvolvimentista que já nasceu morto.

Dilma não está mais no poder. Seu legado, entretanto, se fará sentir por décadas à frente, tanto no bolso quanto na vida e no futuro dos brasileiros. A história nos mostra, mais uma vez, que a irresponsabilidade elevada à máxima potência cobra seu preço.

Originalmente publicado no site Estado Mínimo

2018/09/20

Em carta aos eleitores, FHC pede serenidade e união entre partidos para que futuro presidente promova ajustes necessários

Ex-presidente afirma que as eleições de outubro serão um momento decisivo para o Brasil.

Por G1
 
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou uma carta na noite desta quinta-feira (20) direcionada aos eleitores, na qual pede serenidade e prega união entre partidos para que o futuro presidente promova os ajustes necessários para evitar uma "crise econômica ainda mais profunda".
 
"Em minha já longa vida recordo-me de poucos momentos tão decisivos para o futuro do Brasil em que as soluções dos grandes desafios dependeram do povo", diz o ex-presidente na abertura da carta, referindo-se às eleições que ocorrem em outubro.
 
Veja abaixo a íntegra da carta de Fernando Henrique Cardoso:
 
Carta aos eleitores e eleitoras
 
Em poucas semanas escolheremos os candidatos que passarão ao segundo turno. Em minha já longa vida recordo-me de poucos momentos tão decisivos para o futuro do Brasil em que as soluções dos grandes desafios dependeram do povo. Que hoje dependam, é mérito do próprio povo e de dirigentes políticos que lutaram contra o autoritarismo nas ruas e no Congresso e criaram as condições para a promulgação, há trinta anos, da Constituição que nos rege.
 
Em plena vigência do estado de direito nosso primeiro compromisso há de ser com a continuidade da democracia. Ganhe quem ganhar, o povo terá decidido soberanamente o vencedor e ponto final.
A democracia para mim é um valor pétreo. Mas ela não opera no vazio. Em poucas ocasiões vi condições políticas e sociais tão desafiadoras quanto as atuais. Fui ministro de um governo fruto de outro impeachment, processo sempre traumático. Na época, a inflação beirava 1000 por cento ao ano. O presidente Itamar Franco percebeu que a coesão política era essencial para enfrentar os problemas. Formou um ministério com políticos de vários partidos, incluída a oposição ao seu governo, tal era sua angústia com o possível despedaçamento do país. Com meu apoio e de muitas outras pessoas, lançou-se a estabilizar a economia. Criara as bases políticas para tanto.
Agora, a fragmentação social e política é maior ainda. Tanto porque as economias contemporâneas criam novas ocupações, mas destroem muitas outras, gerando angústia e medo do futuro, como porque as conexões entre as pessoas se multiplicaram. Ao lado das mídias tradicionais, as “mídias sociais” permitem a cada pessoa participar diretamente da rede de informações (verdadeiras e falsas) que formam a opinião pública. Sem mídia livre não há democracia.
 
Mudanças bruscas de escolhas eleitorais são possíveis, para o bem ou para o mal, a depender da ação de cada um de nós.
 
Nas escolhas que faremos o pano de fundo é sombrio. Desatinos de política econômica, herdados pelo atual governo, levaram a uma situação na qual há cerca de treze milhões de desempregados e um déficit público acumulado, sem contar os juros, de quase R$ 400 bilhões só nos últimos quatro anos, aos quais se somarão mais de R$ 100 bilhões em 2018. Essa sequência de déficits primários levou a dívida pública do governo federal a quase R$ 4 trilhões e a dívida pública total a mais de R$ 5 trilhões, cerca de 80% do PIB este ano, a despeito da redução da taxa de juros básica nos últimos dois anos. A situação fiscal da União é precária e a de vários Estados, dramática.
 
Como o novo governo terá gastos obrigatórios (principalmente salários do funcionalismo e benefícios da previdência) que já consomem cerca de 80% das receitas da União, além de uma conta de juros estimada em R$ 380 bilhões em 2019, o quadro fiscal da União tende a se agravar. O agravamento colocará em perigo o controle da inflação e forçará a elevação da taxa de juros. Sem a reversão desse círculo vicioso o país, mais cedo que tarde, mergulhará em uma crise econômica ainda mais profunda.
 
Diante de tão dramática situação, os candidatos à Presidência deveriam se recordar do que prometeu Churchill aos ingleses na guerra: sangue, suor e lágrimas. Poucos têm coragem e condição política para isso. No geral, acenam com promessas que não se realizarão com soluções simplistas, que não resolvem as questões desafiadoras. É necessária uma clara definição de rumo, a começar pelo compromisso com o ajuste inadiável das contas públicas. São medidas que exigem explicação ao povo e tempo para que seus benefícios sejam sentidos. A primeira dessas medidas é uma lei da Previdência que elimine privilégios e assegure o equilíbrio do sistema em face do envelhecimento da população brasileira. A fixação de idades mínimas para a aposentadoria é inadiável. Ou os homens públicos em geral e os candidatos em particular dizem a verdade e mostram a insensatez das promessas enganadoras ou, ganhe quem ganhar, o pião continuará a girar sem sair do lugar, sobre um terreno que está afundando.
 
Ante a dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levará ao aprofundamento da crise econômica, social e política.
 
Os partidos têm responsabilidade nessa crise. Nos últimos anos, lançaram-se com voracidade crescente ao butim do Estado, enredando-se na corrupção, não apenas individual, mas institucional: nomeando agentes políticos para, em conivência com chefes de empresas, privadas e públicas, desviarem recursos para os cofres partidários e suas campanhas. É um fato a desmoralização do sistema político inteiro, mesmo que nem todos hajam participado da sanha devastadora de recursos públicos. A proliferação dos partidos (mais de 20 na Câmara Federal e muitos outros na fila para serem registrados) acelerou o “dá-cá, toma-lá” e levou de roldão o sistema eleitoral-partidário que montamos na Constituição de 1988. Ou se restabelece a confiança nos partidos e na política ou nada de duradouro será feito.
 
É neste quadro preocupante que se vê a radicalização dos sentimentos políticos. A gravidade de uma facada com intenções assassinas haver ferido o candidato que está à frente nas pesquisas eleitorais deveria servir como um grito de alerta: basta de pregar o ódio, tantas vezes estimulado pela própria vítima do atentado. O fato de ser este o candidato à frente das pesquisas e ter ele como principal opositor quem representa um líder preso por acusações de corrupção mostra o ponto a que chegamos.
 
Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico. É preciso revalorizar a virtude da tolerância à política, requisito para que a democracia funcione. Qualquer dos polos da radicalização atual que seja vencedor terá enormes dificuldades para obter a coesão nacional suficiente e necessária para adoção das medidas que levem à superação da crise. As promessas que têm sido feitas são irrealizáveis. As demandas do povo se transformarão em insatisfação ainda maior, num quadro de violência crescente e expansão do crime organizado.
 
Sem que haja escolha de uma liderança serena que saiba ouvir, que seja honesto, que tenha experiência e capacidade política para pacificar e governar o país; sem que a sociedade civil volte a atuar como tal e não como massa de manobra de partidos; sem que os candidatos que não apostam em soluções extremas se reúnam e decidam apoiar quem melhores condições de êxito eleitoral tiver, a crise tenderá certamente a se agravar. Os maiores interessados nesse encontro e nessa convergência devem ser os próprios candidatos que não se aliam às visões radicais que opõem “eles” contra ”nós”.
 
Não é de estagnação econômica, regressão política e social que o Brasil precisa. Somos todos responsáveis para evitar esse descaminho. É hora de juntar forças e escolher bem, antes que os acontecimentos nos levem para uma perigosa radicalização. Pensemos no país e não apenas nos partidos, neste ou naquele candidato. Caso contrário, será impossível mudar para melhor a vida do povo. É isto o que está em jogo: o povo e o país. A Nação é o que importa neste momento decisivo.

2018/09/17

Já viu se sua restituição do IR 2018 foi liberada? 4.º lote é pago hoje

Do UOL, em São Paulo
17/09/2018 04h00

A Receita Federal paga nesta segunda-feira (17) o quarto lote de restituições do Imposto de Renda 2018. Também estão no lote restituições de 2008 a 2017 que haviam caído na malha fina e foram regularizadas.
As restituições de 2.646.626 contribuintes, que totalizam R$ 3,3 bilhões, serão depositadas na conta bancária indicada pelo contribuinte ao fazer a declaração.
O valor é corrigido pela Selic (taxa básica de juros), mas, após cair na conta, não recebe nenhuma atualização. A correção pela Selic vai de 3,15% (correspondente a 2018) a 105,27% (correspondente a 2008).

Mais em:
http://economia.uol.com.br/imposto-de-renda/noticias/redacao/2018/09/17/restituicao-do-ir-2018-liberada-lote-pagamento.htm

2018/09/14

Sicoob alcança a marca de R$ 100 bilhões em ativos

O maior sistema de cooperativas financeiras do país, Sicoob, alcançou neste mês R$ 100 bilhões em ativos. O alcance da marca faz parte do planejamento estratégico e reflete maior solidez com crescimento consistente e sustentável, além de impactar nas concessões de crédito e geração de novos negócios e empregos nas regiões onde as cooperativas atuam.

“O alcance de R$ 100 bilhões de ativos é um marco para o cooperativismo brasileiro, principalmente para mais de 1.600 municípios onde o Sicoob está inserido. Este resultado, contribui, de forma significativa, para o desenvolvimento das comunidades. As cooperativas asseguram a manutenção de empregos e a oferta de produtos e serviços adequados às necessidades locais”, comenta o presidente do Sicoob, Henrique Castilhano Vilares.

“O modelo cooperativista contribui substancialmente como instrumento de desenvolvimento, fomentando, fortalecendo e potencializando a economia local. Portanto, colabora para o surgimento de novas e prósperas realidades socioeconômicas, principalmente em cidades menores ou de menor densidade demográfica e assim gerando riqueza e melhoria da qualidade de vida para todos”, completa Vilares.

As instituições financeiras cooperativas são importantes propulsoras das economias regionais. A oferta de produtos e serviços para empresas locais, por exemplo tem uma grande relevância para o desenvolvimento das atividades econômicas em vários municípios contribuindo para que os recursos circulem nas regiões gerando um ciclo de geração de emprego e renda para a população.

A meta alcançada neste mês demonstra os resultados da expansão do Sicoob tanto no interior do país quanto nos grandes centros urbanos aliado à manutenção das concessões de crédito mesmo com cenário adverso, com destaque para os cooperados PJ, principalmente micro, pequenas e médias empresas (MPMe). A difusão do cooperativismo como alternativa ao sistema bancário, a competitividade em relação à taxas e tarifas, bem como o atendimento personalizado, independente do perfil do cooperado, também contribuíram significativamente nos resultados.

Sobre planos futuros, o Sicoob pretende impulsionar a expansão física e de negócios com a abertura de novas agências e a ampliação das opções de produtos e serviços ofertados. Outros fatores importantes para a manutenção do crescimento é o investimento em capacitação dos empregados e em tecnologia de ponta, questões ligadas diretamente a expansão dos ativos.

O Sicoob projeta encerrar o ano de 2018 com 15,8% de crescimento em ativos totais, mantendo a média dos últimos anos e impulsionando o histórico das instituições cooperativistas do mesmo ramo. Nas operações de crédito, a expectativa de incremento é de 16,2%, alcançando um saldo superior a R$ 50 bilhões. Os investimentos dos cooperados nas cooperativas do Sistema, até o final do ano deve registrar um crescimento 20,6% superior ao ano passado, ultrapassando os R$ 65 bilhões em depósitos. O Planejamento Estratégico do Sistema prevê ainda alcançar 4,5 milhões de cooperados e R$ 105 bilhões em ativos totais até o final de 2018.

Principais números (1º semestre)

 Operações de crédito: R$ 46,8

 Lucro líquido (sobras): R$ 1,6 bilhão

 Patrimônio líquido: R$19,8 bilhões

 Depósitos totais: R$ 60,1 bilhões

 Cooperados: 4,2 milhões

 Agências: 2.769

Sobre o Sicoob

 O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui 4,1 milhões de cooperados em todo o país e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por 460 cooperativas singulares, 16 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação). Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias (empresas de: cartões, consórcios, DTVM, seguradora, previdência) provedoras de produtos e serviços especializados para cooperativas financeiras. A rede Sicoob é a quinta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com 2,7 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem aos cooperados serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outras soluções financeiras. 

Mais informações acesse: www.sicoob.com.br
Em Campos dos Goytacazes: www.sicoobfluminense.com.br

 

2018/09/13

Grande leilão

Justiça Federal de Campos dos Goytacazes leva a leilão mais de 300 bens 


Entre eles imóveis localizados em Campos dos Goytacazes e outras cidades do estado do Rio de Janeiro.
A Justiça Federal de Campos dos Goytacazes em parceria com o Leiloeiro Renato Guedes realizam leilão no dia 19 de setembro de 2018, na Associação Comercial e Industrial, Auditório, 16º andar, Ed. Ninho das Águias, Pç. São Salvador, 41, Centro, Campos dos Goytacazes e com possibilidade de lances online de qualquer lugar do país, pelo site leiloesjudiciais.com.br/rj. 
Serão leiloados mais de 300 lotes sendo: imóveis urbanos, rurais, comerciais e industrial localizados em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Quissamã, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana, Cambuci e Presidente Kennedy, além de automóveis, barco, implementos agrícolas, combustíveis e outros bens.
Destaque para um grande imóvel com 4.226.515m² localizado na Rod. BR-101. Trata-se de um imóvel rural, mas dentro do perímetro urbano da cidade, que se expandiu até Ururaí. Por se tratar de imóvel muito grande, parte de sua área está em área extremamente valorizada: setor próximo a rodoviária, área de chegada do Rio de Janeiro, e também, principalmente, a área atrás do Walmart e do Parque Industrial da Usina, área central, próxima a Avenida Nilo Peçanha, e valorizados bairros tais como o Santo Amaro, e também à Avenida 28 de Março e ao centro da cidade. O imóvel ainda é cortado pela Av. Artur Bernardes, que começa na rotatória e atravessa a beira valão, próximo a Chatuba, onde termina o imóvel. Avaliado em R$ 485.000.000,00 poderá ser arrematado pelo lance mínimo de R$ 242.500.000,00 com possibilidade de parcelamento. Consulte-nos.
Alguns bens poderão ser parcelados com desconto de 50%, consulte-nos. Para participação e oferta de lances eletrônicos os interessados deverão se cadastrar previamente no site leiloesjudiciais.com.br/rj em até 24 horas antes do leilão. Interessados podem obter mais informações pelo mesmo site.  

Letícia Prado
Assessoria de Comunicação
assessoria@leiloesdajustica.com.br
leiloesjudiciais.com.br/rj

2018/09/11

Pesquisa Ibope: Bolsonaro, 26%; Ciro, 11%; Marina, 9%; Alckmin, 9%; Haddad, 8%

Alvaro Dias, Amoêdo e Meirelles têm 3% cada um; Vera e Cabo Daciolo, 1% cada; Boulos, Goulart e Eymael, 0%; brancos e nulos são 19%; 7% não sabem ou não responderam.

Por G1, Brasília

O Ibope divulgou nesta terça-feira (11) o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. Os resultados foram os seguintes:
  • Jair Bolsonaro (PSL): 26%
  • Ciro Gomes (PDT): 11%
  • Marina Silva (Rede): 9%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
  • Fernando Haddad (PT): 8%
  • Alvaro Dias (Podemos): 3%
  • João Amoêdo (Novo): 3%
  • Henrique Meirelles (MDB): 3%
  • Vera (PSTU): 1%
  • Cabo Daciolo (Patriota): 1%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 0%
  • João Goulart Filho (PPL): %
  • Eymael (DC): 0%
  • Branco/nulos: 19%
  • Não sabe/não respondeu: 7%

 

Evolução da intenção de voto


Compare a intenção de voto nos candidatos que ocupam as seis primeiras posições da pesquisa em relação aos levantamentos anteriores:
Pesquisas Ibope / eleição presidencial 2018
Fonte: Ibope

Simulações de 2º turno

 
  • Ciro 40% x 37% Bolsonaro (branco/nulo: 18%; não sabe/não respondeu: 4%)
  • Alckmin 38% x 37% Bolsonaro (branco/nulo: 21%; não sabe/não respondeu: 4%)
  • Bolsonaro 38% x 38% Marina (branco/nulo: 20%; não sabe/não respondeu: 4%)
  • Haddad 36% x 40% Bolsonaro (branco/nulo: 19%; não sabe/não respondeu: 5%)

Rejeição


O Ibope também mediu a taxa de rejeição (candidatos nos quais o eleitor diz que não votará de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome. Veja os índices:
  • Bolsonaro: 41%
  • Marina: 24%
  • Haddad: 23%
  • Alckmin: 19%
  • Ciro: 17%
  • Meirelles: 11'%
  • Cabo Daciolo: 11%
  • Eymael: 11%
  • Boulos: 11%
  • Vera: 11%
  • Amoêdo: 10%
  • Alvaro Dias: 9%
  • João Goulart Filho: 8%
  • Poderia votar em todos: 2%
  • Não sabe/não respondeu: 11%

 

Evolução da rejeição


Compare a taxa de rejeição dos candidatos que ocupam as seis primeiras posições em relação aos levantamentos anteriores do Ibope:
Taxa de rejeição / candidatos a presidente 2018
Fonte: Ibope

Sobre a pesquisa


  • Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Entrevistados: 2.002 eleitores em municípios
  • Quando a pesquisa foi feita: de 8 a 10 de setembro
  • Registro no TSE: BR-05221/2018
  • Nível de confiança: 95%
  • Contratante da pesquisa: Ibope Inteligência

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/2018/09/11/pesquisa-ibope-bolsonaro-26-ciro-11-marina-9-alckmin-9-haddad-8.ghtml

2018/09/10

Ninguém aguenta mais Tite, Neymar e cia.


Renato Maurício Prado
UOL
0/09/2018 09h49

A antipatia aumenta, o interesse e, consequentemente, a audiência despencam. Essa é a realidade da seleção brasileira depois do fracasso na Copa do Mundo. O insosso amistoso contra os Estados Unidos não empolgou ninguém e soube de muita gente apaixonada por futebol que nem se deu ao trabalho de assistir à pelada pela TV.

Natural. Quem ainda suporta aquele discurso de autoajuda do nosso dublê de técnico e encantador de serpentes? Ele sequer foi capaz de reconhecer os muitos erros que teve na Rússia! Na volta, passou um tempão calado e quando abriu a boca, mostrou que não aprendeu bulhufas com a derrota.

Humildade zero; aprendizado, idem.

Pior: resolveu agora entregar a braçadeira de capitão a Neymar, numa rendição incondicional ao jogador que se tornou uma piada no mundo todo, exatamente, por seu péssimo comportamento nos gramados russos. Pode existir mensagem mais danosa para a seleção? Aqui e no exterior?

A cada dia que passa aumenta a impressão de que Tite já deu o que tinha que dar. Após a derrota para a Bélgica, apesar dos fracos desempenhos nos jogos anteriores, acreditava-se que ele merecia uma segunda chance – até porque a lista de substitutos não é das mais animadoras. Mas, o mínimo que se esperava era que o treinador fizesse um belo exame de consciência e percebesse que muitos dos seus conceitos estavam equivocados.

Se o futebol do Brasil sobrou nas eliminatórias sul-americanas, foi incapaz de se impor, na Copa, contra os europeus, mesmo os mais fracos. E o primeiro tempo contra a Bélgica mostrou o abismo tático que separa o técnico espanhol Roberto Martinez do nosso Adenor Bachi. Ele, porém, não consegue ver nada disso. Muito pelo contrário.

Da mesma forma que não é capaz de enxergar que sua postura permissiva e paternalista com os jogadores e seus parentes e amigos ajudou a formar um grupo no qual o foco, muitas vezes, deixou de ser a principal competição esportiva do planeta. O que parecia era uma grande excursão turística na qual, de quando em quando, havia um jogo de futebol. Que festa! Que o diga o pai de Neymar, hospedado no hotel da delegação, e os filhos dos atletas brincando dentro dos campos de treino.
Do técnico infalível, visto antes do Mundial como um dos melhores do mundo, forte candidato a assumir um grande clube europeu, restou pouco. Aquele messiânico discurso de autoajuda, ao que parece, encantou o próprio autor, que se tornou prisioneiro de seu personagem, incapaz de avaliar os seus erros e a enorme rejeição que ele, Neymar e a própria seleção passaram a ter. Ou alguém acredita que o ridículo amistoso contra El Salvador empolgará alguém? Ou ainda o jogo das arábias, contra os sauditas? Ou mais um duelo contra os argentinos, desta vez sem Messi?

A falta de sensibilidade de Tite é tamanha que ele não percebeu nem o absurdo que fez, ao convocar jogadores dos clubes envolvidos nas semifinais da Copa do Brasil, poupando o Palmeiras – clube de coração do ex-presidente Marco Polo Del Nero que, mesmo banido do futebol, continua a dar as cartas na CBF.

Nosso técnico, como dizia uma velha raposa do mundo da bola, perdeu o “desconfiômetro”. Para perder o cargo, bastam mais alguns passos. Ou nos deixaremos enganar pela Copa América do ano que vem, uma vez mais um baita “Me engana que eu gosto” contra sul-americanos?

http://esporte.uol.com.br/colunas/campo-livre/2018/09/10/ninguem-aguenta-mais-tite-neymar-e-cia.htm
 

2018/09/05

Museu Nacional: incêndio criminoso ou desleixo público continuado?

Polícia Federal recolhe imagens de câmeras do Museu Nacional para apurar incêndio

O recolhimento dos arquivos foi possível porque o servidor fica fora do prédio queimado. Os investigadores da PF querem saber se o incêndio foi ou não criminoso e por onde ele começou

Por RAFAEL NASCIMENTO
O DIA

Rio - A Polícia Federal (PF) já recolheu todas as imagens do circuito interno do Museu Nacional para auxiliar na investigação sobre as causas do incêndio que destruiu a instituição e seu acervo. O recolhimento dos arquivos foi possível porque o servidor fica fora do prédio queimado. 
 
Os investigadores da PF querem saber se o incêndio foi ou não criminoso e por onde ele começou. Funcionários do local contaram não acreditar que o fogo possa ter começado em uma das caixas de força, já que a fiação elétrica foi trocada há menos de 10 anos.
 
Mais em:

2018/09/03

IstoÉ : A Onda Amoêdo


Com um discurso na contramão da política tradicional, candidato do Novo seduz setores da classe média e, mesmo alijado dos debates, surpreende na corrida eleitoral

Ary Filgueira

Ele praticamente não terá tempo de televisão. Como sua coligação não possui sequer cinco deputados federais, não pode participar dos debates. Por essa razão também, entra muito pouco nos noticiários que cobrem a agenda dos candidatos. Mesmo com todas essas dificuldades, João Amoêdo, presidenciável pelo Novo, começa a chamar a atenção. Mais do que isso. Nas últimas semanas, Amoêdo conseguiu um feito considerável: seduziu setores da classe média, conquistou eleitores cansados da velha política, atraiu a direita que desconfia dos pendores liberais de Jair Bolsonaro (PSL) e ganhou musculatura eleitoral nas pesquisas, superando a faixa de 1%/ 2% dos nanicos. Não significa que chegará lá. Sequer é possível tratá-lo como um candidato competitivo. É cedo para afirmar, mas sua performance impressiona. Em levantamento espontâneo do Instituto FSB Pesquisa, encomendado pelo Banco BTG Pactual, ele aparece como terceiro nome mais citado, com 3% das intenções de voto, à frente de Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB), com 2% cada um. No cenário estimulado e com Lula, Amoêdo figura com 4% das intenções de voto, atrás de Marina Silva (9%), mas encostado, dentro da margem de erro, em Geraldo Alckmin (6%) e Ciro Gomes (5%). No cenário com eleitores mais escolarizados e com poder de renda maior, residentes na região Sul e Sudeste, o empresário chega a alcançar o terceiro lugar, oscilando entre 11% e 13% das preferências, atrás apenas de Lula e Jair Bolsonaro.

Matéria na íntegra em:
https://istoe.com.br/a-onda-amoedo/

2018/09/02

RJ: Incêndio de grandes proporções destrói Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista



Ainda não há informações sobre as causas do fogo, que começou após o fechamento do museu a visitantes; ninguém se feriu, diz museu. Instituição criada por Dom João VI tem 200 anos de história.

Um incêndio de grandes proporções destrói o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio. O fogo começou por volta das 19h30 deste domingo (2) e até a última atualização desta reportagem seguia destruindo as instalações da instituição que completou 200 anos em 2018.

Segundo a assessoria de imprensa do museu, não há feridos. Quatro vigilantes estavam no local, mas conseguiram sair a tempo. As causas do fogo, que começou após o fechamento para a visitantes, ainda serão investigadas.

A Polícia Civil irá abrir inquérito e deve repassar o caso para que seja conduzido pela Delegacia de Repressão à Crimes de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, da Polícia Federal que irá apurar se o incêndio foi criminoso ou não. Testemunhas contaram que houve dificuldade por parte do Corpo de Bombeiros para puxar água para o combate ao fogo. A informação também será investigada.
 
Pesquisadores e funcionários do Museu Nacional se reuniram com o Corpo de Bombeiros para tentar auxiliar no combate das chamas. O objetivo orientar o trabalho dos bombeiros numa tentativa de impedir que o fogo chegasse em uma parte do museu que contém produtos químicos. Alguns deles são inflamáveis e usados na conservação de animais raros.
 
Calcula-se que o acervo tenha cerca de 20 milhões de itens, que estão sendo destruídos pelo fogo.
 
Matéria na íntegra em: