2021/11/03

Sicoob Fluminense e prefeitura de Campos estudam parcerias

 

O Sicoob Fluminense lançou oficialmente na tarde de quinta-feira, 28 de outubro, o projeto “Café Cooperativo”, pelo qual objetiva ampliar a integração da cooperativa de crédito com as comunidades em que está inserida, a partir de contatos com representantes dos mais diferentes segmentos das comunidades. 

A ideia é a de dar ênfase a parcerias já existentes e abrir novas frentes, com elaboração de convênios nas áreas possíveis. 

O evento de abertura se deu em audiência do Diretor-Presidente da cooperativa, Neilton Ribeiro da Silva, com o prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho, e parte de seu staff, na sede da PMCG. 

Acompanhado dos Diretores Administrativo/Financeiro, Charles Medina, e Operacional, Marcos Linconl, Neilton Silva fez na oportunidade uma exposição abordando o cooperativismo, o cooperativismo de crédito, especificamente, e o funcionamento de uma cooperativa. 

Pela prefeitura acompanharam o lançamento do projeto o Procurador-Geral Roberto Landes da Silva Júnior; os secretários de Governo, Neilton Virgílio de Souza Junior; de Administração e Recursos Humanos, Wainer Teixeira de Castro; de Fazenda, Márcio Queiroz Morales; de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Marcelo Mérida Aguiar; e o presidente do Fundo de Desenvolvimento Municipal, Orlando Lino Pinheiro Portugal Junior (que é também Conselheiro do Sicoob Fluminense). 

PARCERIAS 

O Sicoob Fluminense já trabalha em parceria com a prefeitura de Campos em programas na área educacional. 

Mas entre as principais novas parcerias Sicoob Fluminense/PMCG que começaram a ser discutidas no evento está, por exemplo, um trabalho de educação financeira e possibilidade de crédito a feirantes do mercado municipal e permissionários do camelódromo, pela criação de um fundo especial com o emprego de uma entidade garantidora. A partir da implantação, seria estudada a extensão para o funcionalismo público. 

A própria efetivação de uma entidade garantidora de crédito, com aporte financeiro da PMCG e empréstimos via Sicoob Fluminense, para a viabilização de Arranjos Cooperativos Produtivos Locais (apoio aos produtores), também foi levantada. 

Outra linha de discussão foi a intenção do Sicoob Fluminense de instalar uma agência comunitária para atendimento aos moradores da Margem da Linha. O prefeito Wladimir Garotinho informou ao Diretor-Presidente do Sicoob Fluminense que deverá ser feita a transferência dos moradores para um conjunto habitacional que será construído em parceria com o Governo do Estado, em local próximo, e que a cooperativa de crédito poderá se instalar na área. 

Ainda foi debatida a instalação de um Pronto Atendimento do Sicoob Fluminense na praia do Farol de São Thomé, em imóvel da PMCG, para o atendimento à localidade, até que haja condições técnicas e legais para a implementação de uma agência da cooperativa na praia campista. 

O Sicoob Fluminense e as secretarias municipais envolvidas deverão manter contato para o desenvolvimento dos projetos. 

IDEIAS 

O prefeito Wladimir Garotinho disse que a prefeitura está de portas abertas. 

“Vamos estudar todas as ideias discutidas aqui. Sou um fã do cooperativismo, e obviamente tudo que possa contribuir para o desenvolvimento do município nos interessa.” 

Para Neilton Ribeiro da Silva, o projeto Café Cooperativo começou de forma produtiva. “O lema deste encontro, ‘A cooperativa me pertence’ na verdade significa o grande pertencimento do cooperativismo à sociedade. É importante esta conversa com a sociedade e seus representantes, no sentido justamente de que possamos não apenas difundir o cooperativismo, mas fazer dele um instrumento de apoio às comunidades, de forma conjunta. Nós sonhamos e queremos que a prefeitura sonhe conosco.” 


2021/10/11

Artigo

  O avanço das cooperativas de crédito

 

Em matérias publicadas recentemente, a imprensa vem trazendo uma realidade que já se desenhava há alguns anos: ao contrário dos chamados bancos tradicionais, as cooperativas de crédito estão ampliando suas estruturas físicas e assim alcançando as grandes instituições financeiras em número de agências.

Por um levantamento feito pela Folha de São Paulo, com dados do Banco Central e das cooperativas, o maior sistema cooperativista do país, o Sicoob, tem no momento mais de 3.500 pontos de atendimento presencial espalhados pelo país, atrás apenas do Banco do Brasil, com cerca de 4.160. Os grandes bancos, segundo a reportagem, apostaram na ampliação do atendimento digital e fecharam agências, movimento que já vinha ocorrendo nos últimos anos, mas que foi acelerado pela pandemia de Covid-19.

A expansão do cooperativismo de crédito reflete diretamente um dos maiores compromissos do setor, qual seja o de apoiar as comunidades desprovidas de rede bancária, bem como demonstra o próprio potencial do market share do segmento. O Sicoob, como não poderia deixar de ser, também vem apostando fortemente no campo digital, mas tem outros compromissos de base que devem ser destacados.

Temos que ressaltar que, enquanto os bancos tradicionais continuam programando suas bússolas de acordo com as chances de lucros, o sistema cooperativo, como sempre, visa o ser humano, e vê como oportunidade e investimento aquilo considerado como despesa pelos bancos. Tal investimento na criação de novas agências se justifica também pelo aumento do quadro social e o aumento direto das movimentações entre cooperativa e cooperados, os donos do negócio. A proximidade física com o cliente faz parte da estratégia de ação do cooperativismo, mas a humanização do tratamento faz toda a diferença.

É fato: as agências tradicionais não fincam bandeira onde não podem obter lucro. Neste sentido, as comunidades podem contar com as cooperativas de crédito, que apostam na força dessas áreas por intermédio de apoio a quem precisa investir em seu negócio, gerando empregos diretos e indiretos, e fazendo com que o capital circule na mesma região em que está operando.  E muitas parcerias, com instituições diversas, estão dando resultados mais do que positivos, possibilitando a concretização de projetos em diversas áreas.

Para reforçar a importância das cooperativas de crédito, já tivemos a chance de dizer que um estudo divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e IBGE demonstrou que o cooperativismo de crédito incrementa o PIB per capita dos municípios em cerca de 5,6% e cria aproximadamente 6,2% mais vagas de trabalho formal. Além disso, aumenta o número local de estabelecimentos comerciais em mais de 15%.

Em relação ao Sicoob Fluminense, com 23 anos recém completados, continuamos com pesquisas técnicas e estudos para dar continuidade ao crescimento contínuo da primeira cooperativa de crédito de livre admissão do Rio de Janeiro, com base em Campos dos Goytacazes e hoje com 16 agências e um centro de negócios espalhados pelo estado, e mais de 15 mil associados.

A nossa intenção é a de seguir em frente, sempre, conquistando terrenos com planejamento e trabalho, mas visando primordialmente o ser humano.

 

Neilton Ribeiro da Silva

Diretor-Presidente do Sicoob Fluminense

www.sicoobfluminense.com.br

2021/09/29

Crimes contra animais: denunciar vale a pena!

 

É crime praticar maus-tratos contra animais domésticos, silvestres, nativos ou exóticos, de acordo com a Lei 9.605/98, artigo 32. Existem várias condutas que podem caracterizar os crimes, tais como o abandono, ferir, mutilar, envenenar, manter em locais pequenos sem possibilidade de circulação e sem higiene, não abrigar do sol, chuva ou frio, não alimentar, não dar água, negar assistência veterinária se preciso, dentre outros.

Atualmente, a legislação prevê pena de três meses a um ano de detenção para quem pratica os atos contra animais. A pena é aumentada de um sexto a um terço se o crime causa a morte do animal – o que foi mantido no novo projeto.

Veja como denunciar:

Ministério Público – O registro pode ser feito pelo site do MP ou pelas ouvidorias dos Ministérios Públicos estaduais.

Polícia Militar – Através do número 190 em casos de necessidade imediata ou socorro rápido.

Disque Denúncia – É possível denunciar anonimamente casos de maus-tratos a animais através do Disque Denúncia pelo telefone (21) 2253-1177.

Delegacias de polícia – O boletim de ocorrência pode ser registrado em qualquer delegacia de polícia, inclusive eletronicamente.

Linha Verde do Ibama – Denúncias de maus-tratos contra animais silvestres podem ser feitas através do número 0800 61-8080 ou pelo e-mail para linhaverde.sede@ibama.gov.br.

Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais do Rio de Janeiro – através do telefone 1746 ou no site.


Em Campos dos Goytacazes: https://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=39220

Confira também:

https://arcabrasil.org.br/index.php/denunciar-maus-tratos/

https://www.fbamicrochip.org.br/maus-tratos

https://maustratosnao.org/#petitions

https://www.worldanimalprotection.org.br/denuncia

 

 

 


2021/09/12

Crônica

 

Uma pequena descoberta

 

Na verdade não sabia se havia sonhado ou se tinha em mente uma discussão qualquer sobre alguma reportagem do dia anterior. Mas acordou com a palavra felicidade em mente, ou mesmo como alcançá-la ou tê-la no colo como um cãozinho novo ou um presente inesperado, embora buscado.

Feliz, felicidade, feliz cidade, feliz idade? O que era mesmo? Felicidade mesmo; algo como se buscar junto aos familiares, seguir um facho de luz surgido em algum lugar de um tempo que seja, uma surpresa que lhe traga uma espécie inusitada de prazer que, de solitário, torna-se compartilhado.

Fez o que sempre fez – trilhou os caminhos iguais, passou pelos mesmos lugares, conversou como pode com os conhecidos e amigos. Comprou o jornal, tomou o café, xingou o motorista abusado, falou do clima ameno e terminou a pé a trilha ao trabalho.

Um dia igual aos demais. Fez o que tinha que ser feito, da maneira como fazia, como achava que tinha que ser executado.  Mas não se lembrava exatamente porque a felicidade o perseguia. Ou melhor, porque pensava nela, ou devido a que.

Ao cair da noite, chegou ao apartamento, como nunca diferente, matou a fome com algo qualquer da geladeira, e acabou por se desmantelar na poltrona da sala, seu orgulho, esvaziado em prestações a perder de muitas vistas.

Acordado, de madrugada, remoía a ideia do que é ser feliz. Por incrível que pareça, embora hoje nos passe longe a menor sensação ou discussão que vá além do que nos remeta aos cinco metros ou cinco minutos, pensou, em anos, o que poderia ou deveria ter feito de sua vida para se sentir melhor. Talvez um contorno sobre uma ou outra discussão, um esquecimento possível sobre algo inesquecível ou impossível, um beijo interrompido ou um abraço mais apertado que houvesse sido.

Pensou então no que fazia. Nas respostas que obtinha, nos seus, naqueles que não queria perto, naqueles que queria como íntimos, nos movimentos, de manhã, tarde e noite. Pensou até mais não poder no poder de não mais pensar, até porque no dia seguinte não era sábado ou feriado e, pasmado, não havia nada que o fazia saber por que pensar na felicidade. 

Foi dormir, de novo, enfim. E aí descobriu, muito sem querer, que um canal especial da TV a cabo, que era sempre visto no enorme aparelho instalado na sala de estar, de filmes, também era captado na televisão instalada no quarto, onde se exibia o trivial.

Ficou muito feliz.

 

 

 

2021/08/31

A manifestação de rua que não irá defender nem Lula nem Bolsonaro

 Atos previstos para 12 de setembro devem unir MBL, Vem pra Rua, lavajatistas, ex-bolsonaristas, apoiadores de Ciro e partidos como PSDB, Cidadania e Novo

Por Caíque Alencar, Camila Nascimento 29 ago 2021, 17h10 


Enquanto o bolsonarismo e a esquerda se preparam para disputar as ruas no dia 7 de setembro, um grupo bastante multifacetado — que inclui de ex-bolsonaristas a lavajatistas, passando por tucanos e partidos e movimentos que pregam renovação política – se mobiliza para a manifestação de domingo, 12 de setembro, a única neste ano que não deverá ter defensores nem do presidente Jair Bolsonaro nem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje os dois principais candidatos ao Planalto em 2022. 

Embora uma das pautas do ato seja o pedido de impeachment de Bolsonaro, será a primeira manifestação organizada por grupos que não são ligados à esquerda, tanto que um dos motes mais difundidos nas redes sociais é o “Eles não – Nem Lula nem Bolsonaro”. 

A convocação está sendo feita, principalmente, pelo MBL (Movimento Brasil Livre) e pelo Vem pra Rua, dois grupos que se consolidaram nos grandes atos de rua de 2015 e 2016 que foram decisivos para o impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

Mas a manifestação, por não ter a presença da esquerda lulista, ganhou a adesão de simpatizantes de partidos como o PSDB, o Cidadania e o Novo, de presidenciáveis como João Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro. Também estão envolvidos militantes do movimento de renovação política Livres, um dos vários que surgiram na última década, e até ex-bolsonaristas, como a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). 

“Desejamos uma alternativa ao país, novas lideranças que possam surgir e oxigenar a polarização tão tóxica e nociva concentrada em ambas as figuras, Lula e Bolsonaro”, afirma Luciana Alberto, porta-voz  do movimento do Vem pra Rua. De acordo com ela, o grupo nem chegou considerar participar dos atos da oposição em 7 de setembro devido ao fato de a esquerda apoiar a candidatura de Lula. 

Segundo Luciana Alberto, a ideia é que a manifestação seja “pacifica, democrática, sem confrontos, suprapartidária e que realmente concentre a grande maioria da população que não deseja nem um,  nem outro”. Isso não ocorreu em tentativas anteriores de parte desse grupo de participar dos atos da esquerda, como em julho, quando manifestantes tucanos foram agredidos por militantes do PCO (Partido da Causa Operária) em São Paulo. 

Risco de confronto

É grande a possibilidade de manifestantes de esquerda e bolsonaristas se encontrarem nas ruas em 7 de setembro. A movimentação dos apoiadores de Jair Bolsonaro tem sido grande, inclusive com o apoio do presidente, que prometeu comparecer a atos em Brasília e, talvez, em São Paulo. 

Já a esquerda tem vários protestos marcados para o mesmo dia em todo o país em razão de essa ser data em que acontece há 26 anos o Grito dos Excluídos, evento organizado por uma ala da Igreja Católica, mas que é tradicionalmente encampado por movimentos sociais como MST (sem-terra) e MTST (sem-teto). 

Um dos casos que mais preocupam é o da cidade de São Paulo, onde os bolsonaristas estarão na Avenida Paulista no mesmo horário em que os esquerdistas farão ato no Vale do Anhangabaú – os dois locais ficam na região central e estão separados por 3 km. O governador João Doria tenta impedir o ato da oposição, alegando razões de segurança. 

https://veja.abril.com.br/blog/maquiavel/a-manifestacao-de-rua-que-nao-ira-defender-nem-lula-nem-bolsonaro/



2021/08/18

PIX: golpes usam promessas de descontos em faturas para atrair vítimas

Com atrativos de redução no valor de faturas de cartão de crédito e celular, mensagens enganosas estimulam usuários a transferirem dinheiro para chaves PIX desconhecidas.

Por Victor Hugo Silva, G1


O nome do PIX está sendo usado em golpes espalhados por SMS para atrair vítimas em busca de um suposto desconto em faturas de cartão de crédito e celular.

Em um dos golpes, identificado na última quarta-feira (11) pela empresa de segurança digital Kaspersky, a mensagem afirma que operadoras de cartão de crédito se uniram em uma campanha para oferecer desconto caso o pagamento da fatura seja feito com o novo método de pagamento.


Matéria completa em:

https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/08/18/pix-golpes-usam-promessas-de-descontos-em-faturas-para-atrair-vitimas.ghtml



2021/07/27

Correção do FGTS

 

STF: Ação sobre correção do saldo de contas do FGTS pode ter efeito de R$ 401 bi

Enquanto entidades que representam os trabalhadores pressionam a Corte para colocar o processo na pauta, o governo vê o tema com preocupação

Idiana Tomazelli, do Estadão Conteúdo

A mudança na correção do saldo das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF), pode ter impacto de pelo menos R$ 401 bilhões nas contas do fundo, segundo cálculos da Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Economia, antecipados ao Estadão/Broadcast.

Enquanto entidades que representam os trabalhadores pressionam a Corte para colocar o processo na pauta, o governo vê o tema com preocupação e alerta para o risco de a medida significar financiamento mais caro para os próprios trabalhadores.

A lei em vigor diz que o saldo das contas vinculadas do FGTS precisa ser corrigido pela Taxa Referencial (TR), atualmente zerada, mais um juro de 3% ao ano. Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade questiona a correção monetária e pede a aplicação de um dos índices de inflação medidos pelo IBGE, mais o juro de 3%. "Do ponto de vista do fundo, é ameaçadora a decisão", afirma o diretor do Departamento do FGTS no Ministério da Economia, Gustavo Tillmann. 

Segundo ele, a remuneração atual das contas do FGTS permite que o fundo também empreste recursos com a cobrança de TR (hoje zerada) mais 3% e um adicional para remunerar os trabalhadores e o próprio fundo. Ao mudar o índice de correção monetária dos saldos, haverá em primeiro lugar um "descasamento", uma vez que os recursos passados já foram emprestados a uma taxa menor.

Para frente, uma decisão nesse sentido do STF levaria o fundo a ajustar sua cobrança nas operações. "O dinheiro que empresta a TR vai ter de ser emprestado a IPCA, e isso vai limitar muito o público que vai querer pegar crédito no FGTS", alerta Tilmmann. Segundo ele, ficará mais caro tanto construir empreendimentos quanto adquirir a casa própria.

O diretor lembra ainda que a última medida adotada para recompor perdas inflacionárias impostas ao FGTS pelos planos econômicos Verão (1989) e Collor 1 (1990) resultou na Lei Complementar 110, de 2001. Ela instituiu cobrança adicional de 10% sobre os depósitos devidos em caso de demissão sem justa causa, além da multa de 40%. Embora a Caixa tenha declarado que a cobrança atingiu sua finalidade em 2007, seu fim só ocorreu no início de 2020.

https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/06/22/stf-acao-sobre-correcao-do-saldo-de-contas-do-fgts-pode-ter-efeito-de-r-401-bi

2021/07/17

Sicoob Fluminense comemora 23 anos com inauguração do Espaço Memória

 



O Sicoob Fluminense comemorou na sexta-feira, 16 de julho, o seu 23.º aniversário de fundação. O ponto alto do evento foi a inauguração do Espaço Memória da cooperativa, com várias peças do arquivo que contam uma boa parte da história da instituição. 

As comemorações foram acompanhadas de forma híbrida, de acordo com as regras estabelecidas para o período de pandemia, com parte dos colaboradores de modo presencial e parte on-line, assim como mais de cem cooperados, conselheiros,  representantes convidados de cooperativas, do Instituto Sicoob, de entidade educacionais, e da OCB-Sescoop RJ e do Sicoob Central Rio, nas pessoas de seus presidentes Vinícius Mesquita e Luiz Antônio Ferreira de Araújo.


 

O Espaço Memória do Sicoob Fluminense fica na entrada da sede da cooperativa em Campos dos Goytacazes, e reúne uma série de fotografias, documentos, troféus e prêmios e mesmo antigas máquinas usadas na cooperativa. A ideia da montagem partiu da Presidente do Conselho de Administração, Vera Lúcia Chagas Almeida. 

Em 2021, como já aconteceu em outros eventos em anos anteriores, voltou a ser instituído o Troféu “Amigo do Cooperativismo”, uma forma de se homenagear aqueles que se destacam pelo apoio dado ao setor. O prêmio foi para Gil Roberto Menezes, que já foi colaborador da cooperativa, tendo sido inclusive agente regional. 


DEPOIMENTOS 

“Acompanho a trajetória de lutas e vitórias do Sicoob Fluminense. Como primeira cooperativa de livre admissão do Rio de Janeiro, se projetou no estado, alcançando resultados magníficos. Tenho certeza da continuidade do crescimento e desenvolvimento da cooperativa”. (Luiz Antônio Ferreira de Araújo, Presidente do Sicoob Central Rio) 

“O Presidente do Sicoob Fluminense, Neilton Silva, e sua equipe, são os desbravadores do cooperativismo no Rio de Janeiro. A instituição, aliás, terá um papel de grande importância nessa retomada da economia, dando os melhores rumos para cooperados e seu entorno, e sei que ela está preparada para isso. De nossa parte queremos continuar sendo parceiros.” (Vinícius Mesquita, Presidente da OCB/Sescoop RJ) 

“Em todas as vezes que a Central apresentou ao Sicoob Fluminense algum desafio, a cooperativa sempre se apresentou e cumpriu um bom papel. Há muito acompanho a história da instituição, sempre em tempo de comemorações de vitórias. É com muita alegria que compartilhamos todas essas celebrações.” (Nábia Jorge, Diretora Operacional do Sicoob Central Rio) 

“Colaborar com o Sicoob Fluminense foi de grande importância para mim, especialmente pelo que o cooperativismo representa para a sociedade. Sempre acreditei e continuo acreditando muito no trabalho desenvolvido pela cooperativa. Agradeço o troféu ‘Amigo do Cooperativismo’ ”. (Gil Roberto Menezes) 

“Em 2021, deixamos o legado do Espaço Memória, para que gerações presentes e futuras possam constatar o que se passou desde 1998 - um projeto de apoio às pessoas na sua vida econômica e pessoal. A história do Sicoob Fluminense foi feita com dedicação, presença, companheirismo e força de vontade. Acreditamos que é possível.” (Vera Lúcia Chagas de Almeida, Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Fluminense) 

“Devemos festejar os 23 anos de fundação do Sicoob Fluminense com o olhar sobre o trabalho desenvolvido por todos na cooperativa. E agora estamos vivenciando um novo tempo, que certamente será de glória e sucesso para a nossa instituição”. (Marcos Lincoln Muniz, Diretor Operacional do Sicoob Fluminense) 

“O Sicoob Fluminense está em grande forma e com apetite de crescimento. Costumo dizer que na verdade quem existe são as pessoas por trás das instituições, e aqui chegamos porque a cooperativa foi forjada por pessoas de grande caráter e engajamento, que continuam trabalhando para os cooperados, nossa razão de existir”. (Charles Medina Faria, Diretor Administrativo-Financeiro do Sicoob Fluminense). 

“Nos 23 anos do Sicoob Fluminense tenho que agradecer o apoio da Central e da Sescoop Rio, e dizer que o trabalho desenvolvido por nossa cooperativa ao longo de toda sua existência, sempre com foco nos seus associados e praticando os princípios cooperativistas, não apenas deixou um rastro de bons frutos para a comunidade envolvida e resultados numéricos positivos, mas nos rendeu uma identidade forte, de uma instituição que está presente e plenamente envolvida com as sociedades com as quais interage. Nos últimos anos, o Sicoob Fluminense também tem conquistado prêmios de expressão, e com resiliência e persistência, adaptamo-nos ao tempo da pandemia e o que poderia ser um período sombrio acabou mostrando-nos dados satisfatórios. Estamos preparados para os novos tempos.” (Neilton Ribeiro da Silva, Diretor-Presidente do Sicoob Fluminense


  

2021/07/13

Patria y vida



 https://youtu.be/pP9Bto5lOEQ


2021/06/14

Exames e tratamentos com cobertura pelos planos de saúde nos casos de covid-19

 Por ALEXANDRE FAIRBANKS, alexandre.fairbanks@spfadvogados.com.br


São muitos os beneficiários de plano de saúde que têm dúvidas quantos aos exames e tratamentos específicos em relação à covid-19, que possuem cobertura securitária em meio à pandemia.

A coluna de hoje tem viés prático, com embasamento nas regulamentações da Agência Nacional de Saúde (ANS) e em decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para que você fique ciente dos exames e tratamentos aos quais você pode ter direito e em quais condições, bem assim, possa, eventualmente, solicitar o reembolso de valores já pagos.

Em março de 2020, o exame de detecção do Coronavírus, denominado covid-19 - PCR, que tem por função identificar a presença do material genético do vírus no organismo humano, foi incluído pela Agência Nacional de Saúde (ANS), no rol de procedimentos obrigatórios para beneficiários de plano de saúde, com segmentação ambulatorial, hospitalar ou referência. Para que o PCR esteja dentro da cobertura obrigatória, o paciente segurado deve estar com suspeita de infecção pela covid-19 e é necessária a indicação médica.

Meses após, em agosto de 2020, também, foi incorporado ao rol de procedimentos obrigatórios da ANS, o teste sorológico, para detecção de anticorpos produzidos pelo organismo, após exposição ao novo Coronavírus. Na ocasião, passaram a ser cobertos pelo plano de saúde o teste de pesquisa de anticorpos IgG ou anticorpos totais, igualmente. para apenas aos beneficiários nas segmentações ambulatorial, hospitalar e referência. Nestes casos, a cobertura do teste será para os pacientes segurados, com quadro de síndrome gripal ou em crianças e adolescentes com quadro suspeito de infecção pela covid-19, sendo obrigatória a indicação médica. Destaca-se que em algumas hipóteses não haverá cobertura securitária, são elas: em caso de PCR prévio positivo; teste sorológico prévio positivo ou para verificação e imunidade pós-vacinal.

Já no que tange ao tratamento dos consumidores diagnosticados com covid-19, os planos podem possuir cobertura securitária obrigatória para consultas, internações em leitos hospitalares, internações em UTI, terapias e exames. Deste modo, tendo em vista que o tratamento não é uma obrigatoriedade, o consumidor tem direito a receber informações claras e precisas, sobre qual segmentação assistencial está acordada no plano e quais os serviços estão inclusos, que deverão ser feitas de maneira clara e didática, para fácil compreensão.

Convém ressaltar que o plano de saúde tem que cobrir os medicamentos para o tratamento da covid-19, em caso de internação hospitalar, conforme o artigo 12, inciso II, alínea “d” da Lei 9656/98, que dispõe: “cobertura de exames complementares indispensáveis para o controle da evolução da doença e elucidação diagnóstica, fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais, transfusões e sessões de quimioterapia e radioterapia, conforme prescrição do médico assistente, realizados ou ministrados durante o período de internação hospitalar”.

    Ponto que merece destaque é a possibilidade de reembolso ao consumidor que arcou com os gastos de algum dos testes ou tratamentos aos quais teria direito, desde que o beneficiário do plano de saúde comprove o pagamento, a solicitação médica e, que o local de realização seja, devidamente, credenciado para prestar o serviço. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) se manifestou sobre o tema no Recurso Especial (REsp) de n. 1.459.849 – ES, de relatoria do Ministro Marco Aurélio Bellizze, no dia 14.10.2020, destacando que “o reembolso das despesas médico-hospitalares efetuadas pelo beneficiário com tratamento/atendimento de saúde, fora da rede credenciada pode ser admitido, somente, em hipóteses excepcionais, tais como: a inexistência ou insuficiência de estabelecimento ou profissional credenciado no local e urgência ou emergência do procedimento”.

    Em síntese, os dois principais testes que detectam a covid-19, o "PCR” e o “sorológico IgG”, possuem cobertura pelos planos de saúde, cabendo ao médico realizar o diagnóstico e a determinação de quais exames e procedimentos são necessários, de modo que a operadora de plano de saúde, em regra, não poderá negar tratamento prescrito por médico, devendo avaliar apenas os aspectos formais, a fim de evitar eventual fraude, conforme entendimento já consolidado pelo STJ através dos Recursos Especiais (REsp), de n. 1.053.810 – SP, de relatoria da Ministra Nancy Andrigui, julgado no dia 17.12.2009; e de n. 1.320.805 – SP, de relatoria da Ministra Maria Isabel Gallotti, julgado no dia 05.12.2013.

    Por fim, é importante os consumidores terem ciência de que qualquer ação que constranja o paciente, diminuindo seu tratamento é considerada prática abusiva pelo Código de Defesa do Consumidor, razão pela qual a negativa injustificada de realização de consultas e procedimentos necessários ferem o direito a saúde e, por consequência, podem gerar direito à indenização.

    As próximas colunas serão dedicadas aos impactos da pandemia nos contratos de locação residencial e não residencial, nelas trataremos de questões que afetam diretamente as pessoas e as empresas.


    https://www.jb.com.br/colunistas/voce-tem-direito/2021/06/1030792-exames-e-tratamentos-com-cobertura-pelos-planos-de-saude-nos-casos-de-covid-19.html


    2021/05/18

    Cooperativas alcançam bancos tradicionais em número de agências

     Na contramão dos bancos tradicionais, as cooperativas de crédito ampliaram suas estruturas físicas e alcançaram as maiores instituições financeiras em número de agências. O principal objetivo com a expansão é aumentar a capilaridade do modelo e manter a proximidade com o cliente.

    Os maiores bancos do país, em contrapartida, apostaram na ampliação do atendimento digital e fecharam agências, movimento que já vinha ocorrendo nos últimos anos, mas que foi acelerado pela pandemia de Covid-19.

    Levantamento feito pela Folha com dados do Banco Central e das cooperativas mostra que o maior sistema, o Sicoob, tem 3.523 pontos de atendimento presencial espalhados pelo país, atrás apenas do Banco do Brasil, com 4.161.

    O Sicredi, segundo maior sistema cooperativo, aparece em sexto lugar, com 2.033 agências, logo depois do Santander, com 2.694.

    A cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela união de pessoas para prestar serviços financeiros aos seus associados.

    A proximidade física com o cliente faz parte da estratégia de negócio do cooperativismo. No sistema, os associados são ao mesmo tempo donos e usuários da instituição, com participação na gestão e com usufruto de seus produtos e serviços.

    Nas cooperativas, eles têm acesso aos principais serviços disponíveis nos bancos, como conta-corrente, aplicações financeiras, cartão de crédito e empréstimos.

    “As cooperativas precisam estar perto dos clientes pela característica do negócio. Claro que ninguém mais quer fazer operações simples na agência; reforçamos também os canais digitais. A parte física é para aconselhamento em operações mais complexas”, afirma o presidente do banco cooperativo Sicredi, João Tavares.

    Segundo ele, a decisão de se manter próximo do cliente foi estratégica. “As cooperativas se preocupam também com a região atendida, são muito inseridas no cenário econômico de cada cidade, então a estrutura física se faz necessária e é um diferencial competitivo.”


    Para Tavares, a presença da agência fortalece o vínculo com o associado e facilita a captação de novos cooperados.

    “Além disso, a cidade cresce quando há uma cooperativa e temos todo interesse nisso, porque a instituição também se fortalece. Um estudo mostrou que a presença de uma cooperativa amplia o PIB [Produto Interno Bruto] em 5,6%”, diz.

    O diretor de coordenação sistêmica e relações institucionais do Sicoob, Ênio Meinen, afirma que a cooperativa também auxilia na geração de empregos.

    “O fechamento de agências culmina em demissões. Quando temos uma estrutura, criamos milhares de postos de trabalho. O que para os bancos é despesa, para nós é investimento.”

    Meinen diz que a instituição também ampliou a rede de agências pensando na proximidade com o cliente e com a região atendida.

    “As agências não ficarão ociosas porque também mudamos o formato do atendimento. Aquela estrutura antiga, em que o cliente pegava fila para pagar contas, ficou para trás. Oferecemos todos os tipos de serviços digitais bancários. A diferença é que nós escutamos os cooperados e oferecemos todos os canais”, diz o executivo.

    No Sicredi, segundo Tavares, 80% das transações são feitas pelo celular ou internet. “Parece contraditório abrir agência com esse percentual de digitalização dos clientes, mas não é. É um modelo que chamamos de ‘figital’, uma junção dos dois que contempla todo o mundo”, coloca.

    Meinen destaca que a estrutura física do sistema cooperativo pode ser utilizada pelo cooperado. “Isso gera uma sensação de pertencimento. Se o associado quiser usar a estrutura da cooperativa para fazer uma reunião ou usar a internet do lugar, ele pode”, conta.

    O Sicoob pretende abrir outras 200 agências até o fim do ano e avançar nos grandes centros, já que tem presença forte nas cidades do interior. O Sicredi que colocar em funcionamento mais 250 pontos de atendimento físicos no período em regiões ainda não assistidas pela instituição.

    Para abrir uma agência, a cooperativa procura áreas com pouco ou nenhum atendimento bancário. Normalmente, lideranças comunitárias entram em contato com esse tipo de instituição e solicitam a abertura de uma unidade.

    Os grandes bancos, em movimento oposto, fecharam agências nos últimos anos e reforçaram os canais digitais.

    O Itaú disse, em nota, que “é evidente a transformação tecnológica recente e a procura cada vez maior pelos canais digitais”, mas que a rede física cumpre o papel de ser um espaço mais humanizado e de consultoria.

    O Santander afirmou, também por escrito, que tem realizado desde 2017 “movimento estratégico que tem como um dos pilares a expansão e interiorização de sua rede de atendimento em regiões do Brasil ainda não atendidas. Isso inclui a abertura de unidades voltadas a públicos específicos”.

    A Caixa Econômica Federal, o único dos maiores bancos que não fechou agências, afirmou em nota que anunciou em fevereiro de 2021 um plano de expansão com foco nas regiões Norte e Nordeste com a criação de 76 novas unidades, 21 especializadas no agronegócio.

    O banco terá ainda 12 agências-caminhão para percorrer todo o Brasil.

    A instituição disse que pretende abrir mais 400 agências em parceria com prefeituras. Apesar dos últimos dados do BC mostrarem que a Caixa tem 3.372 agências, o banco disse ter 4.300 unidades funcionando.

    A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) respondeu que a decisão de abrir ou fechar um posto de atendimento é tomada pelos bancos individualmente com base na estratégia de negócio e que as instituições estão adequando suas estruturas à nova realidade, com a ampliação dos canais digitais.

    Bradesco e Banco do Brasil não se manifestaram. Na semana passada, durante apresentação do balanço do primeiro trimestre, o BB ​reforçou a ampliação de agências 100% digitais.

    Fonte: Folha de São Paulo

    https://cooperativismodecredito.coop.br/2021/05/cooperativas-alcancam-bancos-tradicionais-em-numero-de-agencias/

     

    2021/05/17

    O jogo da polarização

    A disputa entre Lula e Bolsonaro interessa a ambos, mas não ao país

    Por Murillo de Aragão Atualizado em 14 Maio 2021, 09h30 - Publicado em 14 Maio 2021, 06h00

    As mudanças nas regras eleitorais em 2015, ainda vigentes, fizeram em 2018 a campanha eleitoral durar apenas 45 dias, em vez de noventa. Além disso, foram banidos os financiamentos empresariais de campanhas e estabelecido um teto de gastos por tipo de candidatura.

    Outra consequência importante de tais mudanças foi dar maior relevância aos potenciais candidatos no período pré-­eleitoral. É o que está acontecendo agora. No Congresso e nos partidos e, obviamente, na Presidência da República, a pré-campanha já está em curso.

    Mas enquanto o debate sucessório toma o mundo político, o eleitorado ainda se mantém distante do tema. A Covid-19 e o desemprego são questões prioritárias e decisivas para a escolha do próximo presidente em 2022. E o debate midiático sobre a política ainda não causa efeito mobilizador entre o eleitorado.

    No momento, dois presidenciáveis largam na frente. O primeiro é Jair Bolsonaro, que, pela força do cargo, tem condições de impor sua narrativa, o que, naturalmente, terá grande repercussão. Além disso, Bolsonaro conta com forte apoio nas redes sociais. Embora outros presidenciáveis também façam uso dessas mídias, só ele possui militância engajada com capacidade de disseminar conteúdo nas redes.

    “Um problema do centro político é que, quando se tem muitos candidatos, na verdade não se tem nenhum”

    Quem também leva vantagem na pré-campanha é o ex-presidente Lula (PT). Apesar de o Lula de hoje não ter, por exemplo, a força do Lula de 2010, quando foi o maior responsável pela eleição de Dilma Rousseff, ele mobiliza a maior parte das esquerdas. Sem contar que parte significativa do eleitorado, sobretudo no Nordeste, e os segmentos de menor renda têm uma lembrança positiva de seu governo no campo econômico e social.

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    As demais opções — João Doria (PSDB), Eduardo Leite (PSDB), Tasso Jereissati (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM), João Amoêdo (Novo), Luciano Huck e Sergio Moro — não estão apresentando narrativa consolidada nem militância partidária ou digital engajada.

    No centro político existe uma dúvida sobre se o engajamento eleitoral deve ser antecipado. Tal dúvida se fortalece pelo fato de não haver um candidato natural que aglutine as forças de oposição. Quando se tem muitos candidatos, na verdade não se tem nenhum. É o caso. Nenhum dos nomes acima aglutina, e a luta por uma frente ampla contra Bolsonaro e Lula parece difícil de ser construída. Mas isso não deixará de ser tentado.

    Enquanto o centro político está desorganizado e parte do Centrão já foi cooptada por Bolsonaro, o que deve acontecer nos próximos meses? Enquanto se tenta uma frente ampla contra Bolsonaro e Lula, eles devem tentar rachar o centro tendo em vista neutralizá-lo. A desunião do centro interessa tanto a Lula quanto a Bolsonaro.

    Não à toa a estratégia preferencial de Lula é manter Bolsonaro sob pressão, sem, porém, que ele seja inviabilizado pela CPI da Covid: que ele se mantenha no poder, mas enfraquecido. Já Bolsonaro aposta que seu adversário ideal é Lula, uma vez que acredita que o antipetismo forçaria o eleitorado centrista a escolhê-lo. Sendo assim, a polarização acirrada interessa a ambos, ainda que não necessariamente ao país.

    Publicado em VEJA de 19 de maio de 2021, edição nº 2738

    2021/05/04

    OCB/RJ inicia projeto pelo Sicoob Fluminense

     

    Junto ao Sicoob Fluminense, representado pelo Diretor-Presidente Neilton Ribeiro da Silva (à esq., o Sistema Organização das Cooperativas do Brasil (OCB/RJ) deu início a mais uma etapa do projeto OCB/RJ Presente -  um ciclo de reuniões com as cooperativas fluminenses para apresentação de projetos e ações visando a organização de um Rio Mais Coop. 

    Participaram ainda do encontro virtual o presidente Vinicius Mesquita (Sistema OCB/RJ) e o assessor de planejamento do Sicoob Fluminense, Pedro Mancini. 

    Gradativamente o projeto OCB/RJ Presente contemplará com novas reuniões on line as cooperativas das regiões Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro: Pró-Uni, Unimed Campos, Provenorte e Coohab Campos. 

    Com informações de: https://rio.coop/2021/04/retomadas-as-atividades-do-projeto-ocb-rj-presente/ 

    2021/04/26

    EUA vão compartilhar 60 milhões de doses da vacina da AstraZeneca com outros países

     Por Susan Heavey

    WASHINGTON (Reuters) – Os Estados Unidos vão começar a compartilhar até 60 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca com outros países assim que os imunizantes estiverem disponíveis, disse o conselheiro sênior da Casa Branca para o combate à Covid-19, Andy Slavitt, nesta segunda-feira.

    “Os EUA devem liberar 60 milhões de doses da AstraZeneca para outros países assim que elas estiverem disponíveis”, escreveu Slavitt no Twitter.

    A agência Associated Press disse mais cedo nesta segunda que as doses seriam compartilhadas nos próximos meses, após uma revisão federal de segurança.

    O governo dos EUA disse em março que enviaria cerca de 4 milhões de doses da vacina do laboratório para o Canadá e o México e está sob pressão crescente para expandir o compartilhamento de seu estoque com a Índia e outros países, inclusive o Brasil.

    Veja na íntegra em:  https://istoe.com.br/eua-vao-compartilhar-60/

    2021/04/23

    Fabio Wajngarten: “Houve incompetência e ineficiência”

    Ex-secretário responsabiliza o Ministério da Saúde pelo atraso das vacinas e conta que o general Pazuello foi demitido após rumores de que seria preso

    Por Policarpo Junior Atualizado em 23 abr 2021, 19h18 

    O publicitário Fabio Wajngarten conheceu Jair Bolsonaro em 2016, num jantar na casa de Meyer Nigri, dono da construtora Tecnisa, em São Paulo. Na época, o então deputado já estava em plena campanha presidencial, embora quase ninguém levasse isso muito a sério. Empresário da área de comunicação, Wajngarten foi imediatamente fisgado pelas propostas do ex-ca­pitão, que prometia operar grandes transformações no Brasil, principalmente na área de costumes. Desde então, os dois não se afastaram mais. Em 2018, o publicitário ciceroneou o candidato em seus primeiros encontros com proprietários de órgãos de imprensa. Logo depois, quando Bolsonaro sofreu o atentado à faca, foi ele quem cuidou de boa parte da logística do atendimento médico. Em 2019, assumiu o comando da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom). O cargo estratégico, combinado com a sólida relação de confiança construída com o presidente, franqueou a Wajngarten trânsito livre em alguns dos gabinetes mais inacessíveis do Palácio do Planalto — aqueles onde se desenrolam histórias que raramente chegam ao conhecimento do grande público. 

    Depois de quase dois anos, Wajngarten deixou a Secom, no mês passado, no ápice da crise sanitária que já matou mais de 380 000 brasileiros. Oficialmente, sua demissão foi atribuída à necessidade de reconstruir a relação desgastada do presidente com a imprensa. Mas esse não foi o motivo principal. Durante meses, o ex-secretário travou um intenso duelo com o ex-mi­nistro da Saúde Eduardo Pazuello.  Wajngarten apontava o general e a equipe dele como responsáveis diretos pelo atraso da vacinação contra a Covid-19. No auge do conflito, circularam notícias de que o chefe da Secom estaria se envolvendo em assuntos do ministério movido por interesses pessoais inconfessos. “Foi a gota d’água para eu sair”, diz Wajngarten. 

    Confira a íntegra em:

    https://veja.abril.com.br/politica/fabio-wajngarten-houve-incompetencia-e-ineficiencia/




    2021/04/20

    AGO aprova contas do Sicoob Fluminense

    Através de um sistema híbrido, com participações presenciais e por videoconferência, o Sicoob Fluminense realizou na tarde de quinta-feira, 15 de abril, sua Assembleia Geral Ordinária. Os delegados participantes, representantes dos associados, por intermédio do aplicativo Sicoob Moob, aprovaram por unanimidade as contas da cooperativa referentes ao ano fiscal de 2020.

    A AGO também permitiu a análise e aprovação de uma série de indicações de âmbito interno, por parte do Conselho de Administração do Sicoob Fluminense, como a destinação do resultado do exercício (sobras), deduzidas as parcelas para os fundos obrigatórios, e outras de cunho social, com destaque para a criação de um Fundo para Aplicação em Projetos Esportivos, Culturais e Socioambientais, a partir da destinação de parte do ICMS estadual de empresas parceiras e de dois por cento das sobras líquidas, entre outras fontes de recursos.

    NÚMEROS     

    Ao lado da realização e participação em diversos eventos de caráter profissional e de integração, assim como ações de responsabilidade social, o Sicoob Fluminense atravessou 2020 com indicativos considerados de expressão, em meio às turbulências econômicas originadas pela pandemia do Covid-19.

    Podem ser citados, por exemplo, o ativo total, os depósitos à vista, os depósitos a prazo, o patrimônio líquido e as operações de crédito. No exercício de 2020, o Sicoob Fluminense obteve um resultado de R$ 942.329,19, representando um retorno anual sobre o patrimônio líquido de 2,09%. A cooperativa fechou o ano com 14.317 associados.

    Os balanços da cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a instituição.

    A auditoria, assinada por Elisângela de Cássia Lara (Contador CRC MG 086.574/O), da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa, diz que “Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Estado do Rio de Janeiro - SICOOB FLUMINENSE, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2020 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

    Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do SICOOB FLUMINENSE em 31 de dezembro de 2020, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN).”

    CRESCIMENTO

    O Diretor-Presidente do Sicoob Fluminense, Neilton Ribeiro da Silva, revelou aos participantes que, para 2021, a programação de crescimento da cooperativa envolve a abertura de novas agências em Cabo Frio, Macaé, Campos dos Goytacazes e na região do Açu, em São João da Barra.  Além disso, está em estudo a possibilidade de abertura de uma agência, inicialmente voltada para pessoas jurídicas, em Armação dos Búzios, a partir da inauguração, dentro de aproximadamente dois meses, da Câmara dos Dirigentes Lojistas daquela cidade. Negociações com os empresários já estão em andamento. Há também a expectativa de se incorporar uma cooperativa segmentada, no centro do Rio de Janeiro, e ainda uma cooperativa no estado do Espírito Santo.

    Já para o ano que vem, a pretensão é a de se desenvolver o projeto de um anexo à sede principal da cooperativa, com ampliação e consequentemente melhoria no atendimento aos cooperados. “O Sicoob Fluminense desfruta hoje de um grande respeito em todo o estado do Rio de Janeiro. Nosso limite é grande e nosso trabalho vai, como sempre, em direção ao crescimento, de forma sólida e com planejamento”, finalizou Neilton Silva.

    CONSELHO FISCAL

    Na Assembleia Geral Ordinária também houve a eleição para o Conselho Fiscal do Sicoob Fluminense, tendo sido eleitos Mônica Franco Pinto, Marta Cristina Pereira Pires e José Ricardo Ferreira Primo. Como suplentes foram eleitos Adilton Figueiredo, Fátima Pereira Gomes e André Luís Pereira Laurindo.

    2021/04/12

    Receita prorroga prazo de entrega do Imposto de Renda para 31 de maio

    Assim como em 2020, Fisco estende data limite, originalmente em 30 de abril, por causa da pandemia; regras para entrega do documento continuam as mesmas

    Por Larissa Quintino Atualizado em 12 abr 2021

    Os contribuintes ganharam mais um mês para acertar as contas com o leão. A Receita Federal prorrogou para 31 de maio o prazo final da entrega do Imposto de Renda 2021. A resolução foi publicada nesta segunda-feira, 12, no Diário Oficial da União. O prazo anterior era 30 de abril. 

    Neste ano, a Receita Federal espera receber até 32 milhões de documentos de ajuste do Imposto de Renda. Até o domingo 11, haviam sido entregues 12,3 milhões de declarações.  Segundo o Fisco, o adiamento ocorre “como forma de suavizar as dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus (Covid-19)”. 

    https://veja.abril.com.br/economia/receita-prorroga-prazo-de-entrega-do-imposto-de-renda-para-31-de-maio/


    2021/04/06

    Ministério Público sugere uso de forças de segurança pública para evitar aglomerações em Campos

     Durante a reunião do Gabinete de Crise de Combate à Covid-19, na manhã desta segunda-feira (5), o promotor de Direitos Difusos Marcelo Lessa sugeriu o uso das forças de segurança pública para que o decreto municipal com as medidas de restrição sejam cumpridas pela população em Campos. No encontro, realizado na sede da Prefeitura, ficou decidido que o lockdown no município será mantido. Ruas serão fechadas a partir de 00h desta terça-feira.

    “Não vamos deixar o município sozinho nisso. O município não pode ser refém de ameaças, de desobediência civil para, sob pressão, deixar de tomar as medidas que se mostram necessária. Se for preciso, mobilizar as forças de segurança pública para isso. Não vai haver outro caminho. É algo que ninguém quer, mas não é momento de voluntarismos. É importante que as pessoas compreendam isso”, disse o promotor, que participou da reunião por videoconferência.

    Também participaram do encontro médicos do Centro de Combate ao Coronavírus de Campos (CCCC). Eles pediram medidas ainda mais restritivas e relataram já há pacientes dividindo cilindros de oxigênio e respiradores na cidade.


    Veja na íntegra: https://www.jornalterceiravia.com.br/2021/04/05/ministerio-publico-sugere-uso-de-forcas-de-seguranca-publica-para-evitar-aglomeracoes/



    2021/04/01

    Vacinação em Campos: calendário

     A Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Proteção da Saúde informa que a partir da próxima segunda-feira (05) haverá o pareamento do calendário de vacinação de Campos com o calendário único de vacinação do Governo do Estado. Com isso, o município chegará até o dia 18 de abril tendo vacinado homens e mulheres de 65 anos ou mais.

    “Devido ao feriado da Sexta-Feira da Paixão, decidimos que, a partir do dia 5 de abril, vacinar de forma ininterrupta até o dia 18 e chegarmos, então, na idade de 65 anos”, informou o diretor da Atenção Básica, Rodrigo Carneiro.


    CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO:

    5/4 – 71 anos ou mais mulher 
    6/4 – 71 anos ou mais homem 
    7/4 – 70 anos ou mais mulher 
    8/4 – 70 anos ou mais homem 
    9/4 – 69 anos ou mais mulher 
    10/4 – 69 anos ou mais homem 
    11/4 – 68 anos ou mais mulher 
    12/4 – 68 anos ou mais homem 
    13/4 – 67 anos ou mais mulher 
    14/4 – 67  anos ou mais homem 
    15/4 – 66 anos ou mais homem 
    16/4 – 66 anos ou mais homem 
    17/4 – 65 anos ou mais mulher 
    18/4 – 65 anos mais homem 

    Matéria na íntegra em: