2014/10/30

Sicoob Cred Rio Norte e Americano FC juntos em evento


O Sicoob Cred Rio Norte será o principal parceiro e patrocinador do evento institucional de apresentação e esclarecimento do programa de benefícios para o Sócio Torcedor do Americano Futebol Clube. O evento será realizado na próxima terça-feira, quatro de novembro, na boate W Six Private Place, na avenida Pelinca, 541/520, Parque Tamandaré, Campos dos Goytacazes,  com coletiva de imprensa às 18h30m, seguida de apresentação do projeto, a partir das 20h, e coquetel. Estão convidados membros do AFC, autoridades, empresários e apaixonados pelo esporte. A apresentação do projeto servirá também para agregar novos parceiros e discutir a importância da colaboração dos presentes.

O Sicoob Cred Rio Norte e o Americano FC já firmaram uma parceria para o apoio da cooperativa ao projeto Sócio Torcedor do clube campista, que vem desenvolvendo um trabalho especial para voltar à elite do futebol estadual e nacional.

 

Crise da água: MPF quer que Rio decrete estado de calamidade

Situação crítica do Paraíba e afluentes no Norte e Noroeste pode levar a racionamento


Rio - Chega de esperar por São Pedro. Para o Ministério Público Federal (MPF), os governos devem urgentemente assumir a crise da água e decretar estado de calamidade hídrica, que pode prever, entre outras medidas, o racionamento.


“Há uma crise instalada em São Paulo, se espalhando pelo Norte e Noroeste do Estado do Rio. Pelo menos nessas áreas, o poder público precisa convocar a população a se engajar em medidas para economizar água, mesmo não sendo ela a responsável pelo problema. Mas estão esperando literalmente a solução cair do céu”, disse o procurador-geral da República em Campos dos Goytacazes, Eduardo Santos de Oliveira. Ele é autor da ação civil pública contra a transposição do Rio Paraíba do Sul e pela criação de um plano nacional de emergências para crises hídricas. A ação está no gabinete do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).


Oliveira lembrou que, devido à seca do Paraíba do Sul e seus afluentes, que atinge seu nível mais baixo em 80 anos, já existe mortandade de animais e pescadores e pequenos agricultores amargam sérios prejuízos no Norte do estado, onde o rio deságua.


A cidade de São Fidélis decretou estado de emergência — dependendo ainda do reconhecimento do governo federal — e outros municípios estudam tomar a mesma medida, como São Francisco do Itabapoana. Moradores da região já sofrem com a falta d’água, especialmente em São João da Barra, na foz do Paraíba, onde a prefeitura está tendo que contratar carros pipa para abastecer escolas e postos de saúde porque o mar invadiu o rio e a água chega salinizada às torneiras.


Em Campos, de acordo com o procurador, problemas com abastecimento estariam sendo mascarados. “Já questionei a concessionária (Águas do Paraíba) por realizar racionamento não declarado, interrompendo o fornecimento por até dois dias, alegando questões técnicas e de limpeza.”


Para Oliveira, não basta tomar “medidas paliativas e desesperadas”, como reduzir a vazão do Paraíba do Sul, oferecer carros pipa ou “abrir poços artesianos sem planejamento, causando prejuízo à saude humana”. É preciso tomar medidas como limpeza e desassoreamento dos rios, saneamento básico e ativação do cadastro técnico federal de atividades poluidoras. Tudo isso não resolve a situação agora, mas vai ajudar a enfrentar o problema ano que vem, já que o quadro só tende a piorar.


“O poder público chegou a uma encruzilhada. Todo mundo está rezando para chover, mas deixou a situação se agravar demais. O problema é tão crítico que se chover uma ou duas semanas não vai resolver. E a população tem que ser alertada”, disse.


Nesta quarta-feira o MPF lançou em Campos a campanha nacional “No Fluxo da Vida, Cada Gota Conta”, para conscientizar sobre a preservação dos recursos hídricos. Houve ações na Escola Pequeno Jornaleiro e blitzen educativas na BR-101 e dentro da cidade, com apoio das polícias Rodoviária Federal e Militar e Guarda Municipal. A ideia é levar a iniciativa na próxima terça-feira a São João da Barra e, ainda em novembro, a São Fidélis e ao Rio.


Os mais de 180 municípios que integram a Bacia do Paraíba do Sul nos estados do Rio, São Paulo e Minas Gerais também serão oficiados sobre a campanha. “Queremos ainda receber dados sobre o saneamento básico nestas cidades”, disse o procurador.


Rio descarta limitar uso


O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Portinho, descartou a possibilidade de racionamento e disse que o Rio estuda outras alternativas para minimizar o problema da seca. “Nós estamos fazendo o nosso trabalho sem, no momento, pensar em racionamento, pois ainda temos um certo conforto”, disse. Entre as soluções, estão a captação de água melhorada nos lençóis freáticos e a reformulação em tubulações nas cidades abastecidas, tornando o sistema mais econômico.


“É hora de começar a pensar em outras alternativas. A dessanilização da água ainda é um processo encarecido, mas, no futuro, pode se tornar mais viável”, admitiu. Em encontro para discutir a situação do Paraíba do Sul ontem, na sede da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado (Seaerj), Portinho disse que entre os projetos no plano de ação do governo estadual está a dragagem para melhorar o fluxo de água de São João da Barra, afim de minimizar o problema da língua salina.


De acordo com o Comitê de integração da Bacia do Rio Paraiba do Sul (Ceivap), outras cidades que estão sofrendo com a estiagem são Barra do Piraí, Três Rios, Paraíba do Sul, Cardoso Moreira e São Francisco do Itabapoana. “Se não chover, nós teremos água apenas para os próximos nove meses”, disse Vera Lúcia Teixeira, vice-presidente do Ceivap.


Rosayne Macedo
http://odia.ig.com.br/odiaestado/2014-10-29/crise-da-agua-mpf-quer-que-rio-decrete-estado-de-calamidade.html

2014/10/29

Hoje é o Dia Nacional do Livro

Reflita nesta data sobre aquele que sem dúvida alguma é um de seus melhores amigos, que faz você viajar no local em que estiver, e que lhe dá de presente a única riqueza que ninguém poderá extrair: o conhecimento.
Aliás, que livro marcou sua vida? Se quiser, diga para o blog.


Para a primeira biblioteca do Brasil, Portugal disponibilizou um acervo bibliográfico muito rico, vindos da Real Biblioteca Portuguesa, com mais de sessenta mil objetos. O acervo era composto por medalhas, moedas, livros, manuscritos, mapas, etc.

As primeiras acomodações da Biblioteca foram em salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, na cidade do Rio de Janeiro.

A escolha da data foi em razão da transferência da mesma para outro local, no dia 29 de outubro de 1810, fundando-se assim a Biblioteca Nacional do Livro, pela coroa portuguesa.

Da data da fundação até por volta de 1914, para se fazer consultas aos materiais da biblioteca era necessária uma autorização prévia.

Os livros são um conjunto de folhas impressas, onde o escritor coloca suas ideias, a fim de deixá-las registradas ou para que outras pessoas possam tomar conhecimento das mesmas. Eles podem variar no gênero dos textos apresentados, sendo documentário, romance, suspense, ficção, autoajuda, bíblico, religioso, poema e poesia, disciplinas escolares, profissões e uma infinidade de áreas.

Para se publicar um livro, o autor deve procurar uma editora a fim de apresentar seu material, que deverá estar devidamente registrado em cartório, para garantir os direitos autorais.

A editora se encarrega de fazer a correção do texto, de acordo com as normas cultas da língua, além de sugerir algumas melhoras ao mesmo. Após a edição do texto, a editora cuida do título da obra, que deve servir como atrativo ao público, passando então para o preparo da capa, através da ilustração, impressão da quantidade de volumes e montagem dos exemplares.

A editora também é responsável pela divulgação do material, pois é de seu interesse vender o produto.

Após a criação da prensa tipográfica, por Johannes Gutenberg (1398-1468), deu-se a publicação do primeiro livro em série, que ficou conhecido como a Bíblia de Gutenberg. A obra foi apresentada em 642 páginas e a primeira tiragem foi de duzentos exemplares. Essa invenção marcou a passagem da era medieval para a era moderna.

O primeiro livro publicado no Brasil foi Marília de Dirceu, escrito por Tomás Antônio Gonzaga. Na época, o imperador do país fazia uma leitura prévia dos mesmos, a fim de liberar ou não o seu conteúdo, funcionando como censura.

Em 1925, Monteiro Lobato, escritor e editor, autor do Jeca Tatu e do Sítio do Picapau Amarelo, fundou a Companhia Editora Nacional, trazendo grandes possibilidades de crescimento editorial para o Brasil.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

2014/10/28

Corte italiana nega extradição de Pizzolato, que deve ser solto

O condenado no processo do mensalão Henrique Pizzolato não será extraditado para o Brasil por decisão da Itália. Segundo informações da Folha de S.Paulo, a Corte de Apelação de Bolonha negou nesta terça-feira (28) o pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e sete meses de prisão pela justiça brasileira.


O Ministério Público italiano, que representa o governo brasileiro no requerimento de devolução do condenado, deve recorrer para a Corte de Cassação de Roma, a mais alta instância da Justiça italiana. Depois disso, segundo o Tratado de Extradição firmado pelos dois países em 1989, a última palavra sobre o destino do preso é política. Depois das instâncias jurídicas, caberá ao Ministério da Justiça da Itália decidir se Pizzolato será ou não entregue.


Michele Gentiloni, advogado contratado pelo governo brasileiro para acompanhar o processo, disse que Pizzolato pode ser solto ainda nesta terça-feira. Porém ele estuda alternativas para que, mesmo que a extradição seja negada em todas as instâncias, Pizzolato vá para a cadeia, solicitando, por exemplo, o cumprimento da pena brasileira na Itália.


A última cartada seria abrir uma nova ação penal, já que crimes de corrupção ativa e peculato, pelos quais o ex-membro do PT foi condenado no Brasil, também são previstos no ordenamento jurídico italiano.


Condenado fugiu após julgamento do STF


Após ser condenado no processo do mensalão, Henrique Pizzolato fugiu para a Itália, em setembro de 2013. Como tem dupla cidadania, ele viveu clandestinamente na Europa, mas usando documentos italianos emitidos em nome de um irmão morto em um acidente automobilístico em 1978.
Em fevereiro de 2014, Pizzolato foi preso pelas autoridades italianas, em cumprimento a um mandado de captura internacional emitido pela Interpol.  Ele está preso em Modena (norte da Itália) desde então.


Pizzolato afirma que se refugiou na Itália para evitar cumprir pena por uma condenação que alega ser injusta. Seu argumento é que foram ignoradas provas que apontavam sua inocência e que ele foi condenado em um "julgamento político" pelo STF (Supremo Tribunal Federal), sem direito a recorrer da sentença a um novo tribunal.


De acordo com a Folha de S.Paulo, a defesa de Pizzolato focou no desrespeito aos direitos humanos em presídios brasileiros para tentar impedir a devolução do ex-diretor ao Brasil. O caso de Pedrinhas (MA), onde imagens de detentos sendo decapitados correram o mundo, foi um dos citados na argumentação acatada pela corte italiana.


(Com informações da Folha de S.Paulo)


Leia mais em: http://zip.net/bdp3h5
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/10/1539661-corte-italiana-nega-extradicao-de-pizzolato-que-deve-ser-solto.shtml




Nota do blog: podemos estar errados, mas no fundo não seria um tipo de retaliação ao asilo político concedido ao italiano Cesare Battisti (http://noticias.r7.com/brasil/noticias/lula-decide-conceder-asilo-politico-a-battisti-anuncia-amorim-20101231.html) ?

IV SRHIDRO do IFFluminense começa nesta terça


Seminário regional será realizado de 28 a 30 de outubro e vai debater gestão de recursos hídricos, com ênfase na proposta de transposição do rio Paraíba do Sul
O tema deste ano é “Quantidade e qualidade das águas: inovação tecnológica em recursos hídricos”. A programação inclui palestras, mesas redondas, minicursos, lançamento de livro, exposição de painéis e apresentações orais. O evento ocorre entre 28 e 30 de outubro, no campus Rio Paraíba do Sul/Upea.
De acordo com o diretor da unidade, Vicente de Oliveira, o foco principal do seminário será a situação da bacia do rio Paraíba do Sul. "O IV SRHIDRO discutirá a crise da água na bacia do Rio Paraíba do Sul e as consequências da provável transposição do rio no estado de São Paulo, na região do Baixo Paraíba do Sul. No evento serão propostas ações para possivelmente reverter a degradação ambiental na bacia."
O evento será aberto com a palestra do presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Anivaldo Miranda. No dia 28, também será lançado o livro “Os manguezais do Sul do Espírito Santo e do norte do Rio de Janeiro”, de autoria do professor Arthur Soffiati. Publicado pela Essentia Editora, do Instituto Federal Fluminense, o livro é resultado da tese de doutorado do autor em história ambiental, que examina a transformação dos manguezais da região mencionada em suas relações de equilíbrio e desequilíbrio, em um recorte temporal secular.
Na quarta-feira, dia 29, será realizada a mesa redonda “Quantidade e Qualidade da Água”, que debaterá questões envolvidas na transposição de bacias hidrográficas, como os aspectos técnicos e os impactos ambientais. A mesa focará especialmente a proposta de transposição do baixo Paraíba do Sul.
Na quinta-feira, dia 30, ocorrerá o V Fórum do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego. Serão abordados temas como os avanços e os desafios para a implantação de instrumentos de gestão de recursos hídricos e o papel da sociedade civil no controle social da gestão participativa e descentralizada das águas.
Também estão programados para todos os dias do evento a realização de vários minicursos e a apresentação de trabalhos acadêmicos, na forma de painel e de comunicação oral.
O IV SRHIDRO é promovido pelo Programa de Mestrado em Engenharia Ambiental do IFFluminense e tem o objetivo de colaborar para a difusão de alternativas de gestão de recursos hídricos, de acordo com a sustentabilidade regional.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

2014/10/27

Sicoob já é a maior instituição financeira privada em três estados e no DF

Instituições financeiras cooperativas do Sistema já respondem por até 50,7% das operações realizadas no mercado em quatro regiões do país


O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) é a maior instituição financeira privada nos estados de Rondônia, Espírito Santo, Santa Catarina, e no Distrito Federal quando considerados os números dos bancos privados. O índice é baseado na soma das operações de crédito, empréstimos, títulos descontados e dos financiamentos – inclusive, rural e agroindustrial.

Em Rondônia, o Sicoob representa 50,7% das operações de crédito realizadas no mercado. No Espírito Santo, a participação é de 48,2% e em Santa Catarina representa 22,7%. No Distrito Federal, as operações correspondem a 23,1%.


A informação é do último relatório de Análise de Operações de Crédito (data-base de março de 2014), elaborada pela Assessoria de Planejamento e Projetos Corporativos do Sicoob. O documento tem como base o Balanço das Cooperativas e o arquivo Saldos de Estatística Bancária por Município (Estban), gerado mensalmente pelo Banco Central (BC).

Para o presidente do Sicoob, Henrique Castilhano Vilares, a expansão das instituições financeiras cooperativas pode ser atribuída à ampliação do portfólio de produtos e serviços e aos diferenciais oferecidos pelo setor. O portfólio das cooperativas tem sido substancialmente ampliado e, até certo ponto, igualado às soluções dos bancos de varejo. O Sicoob oferece serviços e produtos financeiros iguais aos de um banco: conta corrente, cobrança bancária, débito automático de contas, cartões de crédito e débito, internet e mobile banking, seguros, aplicações financeiras, poupança, entre outros. Porém, com taxas de juros mais baixas, cartões com bandeira própria, sobras (divisão dos lucros), tarifas reduzidas, e um atendimento personalizado”, diz.


Ainda, de acordo com o estudo, no estado de Minas Gerais o Sicoob ocupa o 3º lugar em operações de crédito e em financiamento e 1º em financiamento rural e agroindustrial. Neste último quesito, em Goiás e Maranhão ocupam a 2ª colocação. No Tocantins, esta na 3ª posição, considerando apenas os bancos privados.


Sicoob nos municípios 


De acordo com o Banco Central (BC), apenas 4,5% dos 5.564 municípios brasileiros não têm nenhuma pessoa cooperada a uma cooperativa. Mais uma vez, Santa Catarina é forte exemplo nesse cenário: 40% dos 1.480 pontos de atendimento financeiro pertencem às cooperativas, percentual que faz do estado o representante da maior rede de instituições financeiras cooperativas do Brasil. O Sicoob possui 295 desses pontos, o que representa 19,9%.


Sobre o Sicoob


O Sicoob é o maior sistema financeiro cooperativo do país com mais de 2,7 milhões de associados, 2,2 mil pontos de atendimento, distribuídos em 25 estados e no Distrito Federal. É composto por cooperativas financeiras e empresas de apoio, que em conjunto oferecem aos associados serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outros. Ou seja, tem todos os produtos e serviços bancários, mas não é banco. É uma cooperativa financeira, onde os clientes são os donos e por isso os resultados financeiros são divididos entre os cooperados.