Acreditando-se que as manifestações de apoio à prefeita Rosângela Matheus, ou Rosinha Garotinho, por parte de várias entidades, publicadas em jornais de hoje em Campos dos Goytacazes, tenham sido espontâneas, surge a temeridade de que seus representantes efetivamente desconfiem da Justiça. Com a desconfiança sobre atos e decisões tomadas pela Justiça, desacredita-se do próprio estado democrático de direito, da comunidade, enfim, da organização social. Deixemos o processo seguir seu curso, ordem natural. Em tempo - em relação às entidades públicas e de classes, tal apoio foi discutido e votado em assembléias, como deveria ter sido?
Caso tais manifestações não tenham sido espontâneas, mas provocadas, quais teriam sido os reais interesses que definiram pela assinatura do manifesto? Do mesmo modo, (idem) tal apoio foi discutido e votado em assembléias, como deveria ter sido? Não deixa de ser outra temeridade não se ter plena clareza das relações entre governo e entidades. Aliás, acreditamos que as entidades públicas e privadas devem apoiar os governos, enquanto entes públicos, sérios, e não as pessoas que os representam.
2010/06/16
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