2008/10/17

Reflexão


Hoje é o Dia Internacional da Eliminação da Pobreza, instituído pela Organização das Nações Unidas.
Não se furtem, ao menos, a uma reflexão, pelo tempo mínimo que seja, sobre a situação de milhões de pessoas em todo o mundo, algumas inclusive muito próximas de cada um de nós. A pobreza, muitas vezes, nos parece um problema invisível, mas é um mal inominável, que corrói sua vítima dia a dia, hora a hora, minuto a minuto, segundo a segundo. Destrói corpo e alma.

HISTÓRIA
No dia 17 de outubro de 1987, respondendo ao apelo do Padre Joseph Wresinski, cem mil pessoas reuniram-se no Adro das Liberdades e dos Direitos Humanos no Trocadéro, em Paris, para renderem homenagem às vítimas da fome, da violência e da ignorância, para afirmarem a sua recusa da miséria apelando a humanidade a unir-se para fazer respeitar os Direitos Humanos.
Uma LAJE proclamando esta mensagem foi inaugurada nesse dia e nesse Adro, onde em 1948 tinha sido assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Os cem mil cidadãos presentes eram pessoas de todas as origens, de todos os meios sociais e de todas as crenças. Algumas representavam as autoridades públicas internacionais, nacionais e locais. Outras eram famílias vivendo as realidades da grande pobreza à qual resistiam corajosamente no seu dia-a-dia.
A partir desta data, no dia 17 de outubro de cada ano, os mais pobres e todos aqueles que, a seu lado, recusam a miséria e a exclusão reúnem-se, no mundo inteiro, com a finalidade de testemunharem a sua solidariedade e compromisso, para que os Direitos Fundamentais sejam restituídos aos mais pobres.
Assim nasceu a Jornada Mundial da Recusa da Miséria.
No dia 17 de outubro de 1992, Javier Perez de Cuellar, então Secretário Geral das Nações Unidas, em nome de um grupo de personalidades internacionais, reunidas num Comitê, lança um apelo para o reconhecimento do dia 17 de outubro.
A 22 de dezembro de 1992, o dia 17 de Outubro é proclamado Jornada Internacional para a Eliminação da Pobreza pela Assembléia Geral das Nações Unidas. A partir daí as iniciativas para celebrar esta Jornada não cessaram de se multiplicar.
A LAJE do Trocadéro assim como as suas réplicas tornou-se o símbolo da recusa da miséria, uma fonte de orgulho e de coragem para os mais pobres, assim como para os que se alinharam a seu lado.

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