2008/12/01

Chuvas no RJ

Número de desalojados chega a 7.300 no Rio de Janeiro
Da Agência JB
No Rio de Janeiro
Uol

As últimas chuvas que castigaram diversas cidades do Rio de Janeiro já deixaram 7.300 mil desalojados. Os dados da Defesa Civil do Estado são alarmantes, tendo em vista que o levantamento do órgão computou pouco mais de 2.000 no domingo. O mesmo acontece com o número de desabrigados, que saltou de 819 para 2.713.
Os municípios mais afetados - Campos dos Goytacazes, região norte, e Rio Bonito, na baixada litorânea - contam com a colaboração do poder público e de entidades, recebendo doações de alimentos, roupas, sapatos, colchões, móveis e utensílios domésticos. A maioria das vítimas perdeu tudo.
Na madrugada desta segunda-feira, uma forte chuva fez mais vítimas em Campos. Duas mil casas correm risco de desabamento e o rio Ururaí encheu novamente, provocando enchentes em diversos pontos da cidade.
"A situação ainda é bem alarmante. O rio Ururaí continua subindo e o número de desabrigados vem aumento muito. Neste mês já choveu 500mm, uma condição totalmente atípica. Em Ururaí ,o rio está tomando até alguns dos nossos abrigos. Nós estamos tendo que tirar o pessoal de Ururaí e trazer para o centro da cidade", disse o capitão.
Segundo a Defesa Civil de Campos, a ponte sobre o rio, na BR-101, foi afetada e só está sendo permitida a passagem de carros de passeio, e, mesmo assim, um de cada vez. As estradas para a Lagoa de Cima estão tomadas pela água e o acesso ao local só é possível de barco ou helicóptero. Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec), 394 mil pessoas foram afetadas diretamente pelos temporais, que deixou um saldo de três mortos, duas pessoas em Rio Bonito e outra em Volta Redonda, na Vale do Paraíba.
As cidades castigadas pela chuva decretaram estado de emergência. Embora o impacto tenha sido menor, os municípios de Carapebus, no norte do Estado, Paracambi, na baixada fluminense, e Silva Jardim, na baixada litorânea, e Barra do Piraí, no centro-sul do Estado, estudam medidas emergenciais para evitar estragos com novos temporais.

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