O Blog não sabe exatamente qual é o planejamento do governo da prefeita Rosângela Matheus, ou Rosinha Garotinho, em Campos dos Goytacazes, a respeito do trânsito urbano, em seu mais amplo leque de envolvimentos. Aliás, na verdade, não sabe nem mesmo de existe um, visto que não há informações consistentes divulgadas a respeito – essa questão da duplicação da BR 101, que seria inclusive em trecho central, ainda vai gerar muita polêmica.
Mas é inegável, a reboque do crescimento desordenado do município, que as vias atualmente em uso estão estranguladas; que o caos também se deriva do número absurdo de táxis e vans piratas, cujo combate é extremamente tímido, para não dizer omisso; que a escassez de vagas é absurda, agravada no centro pela distribuição descontrolada, inclusive a particulares; e que urge a melhoria e devida atualização do sistema de sinalização e permissão de circulação, a partir de um estudo criterioso.
Não se trata de crítica ao léu.
Quem vive o cotidiano das ruas, e não apenas os gabinetes e transportes direcionados e gratuitos, vê-se muitas vezes no caldeirão dos perigos, e é sabido sabiamente que melhor é prevenir que remediar. Há trechos tão estrangulados que acabam gerando manobras arriscadas por partes dos motoristas e motociclistas, que ainda dividem espaço com as bicicletas e carroças de tração animal, eufemismo do código de trânsito.
Um exemplo clássico e claro: no trecho que dá acesso ao hospital Ferreira Machado, para quem vem pela BR 101 ou da Alberto Torres, dobrando à direita, a pista é a mesma tanto para quem vai para o Caju, passando em frente ao hospital, como quem vai em direção a Guarus, ou seguindo a BR 101 em direção a Vitória (ES). O que acontece é uma disputa feroz, hercúlea, para o acesso à ponte, com “fechadas” absurdas, inclusive de caminhões, e a interdição da pista no sentido para o Caju, por quem deveria estar à direita, sentido Guarus.
Passamos muitas vezes pela área - o trânsito é sempre intenso, e não vemos guardas municipais, nem mesmo nos horários do rush.
Obviamente acidentes já aconteceram. Mas será necessário aguardar um de grandes proporções para que algo seja feito? Brasil...sil....sil...sil.... Campos....pos...pos....pos...
Não somos especialistas no assunto, e pensamos soluções simples. Mas o simples muitas vezes funciona. Será que a construção de uma mureta divisória na rua Rocha Leão, na altura de uma das ruas transversais que melhor convier, não poderia disciplinar o trânsito? Quem segue a BR 101 em direção a Guarus, pela direita, quem vai para o Caju, passando pelo Ferreira Machado, pela esquerda. Sem possibilidade de troca de faixas.
Será que seria tão simples assim?
2010/05/07
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