2010/10/06

Oposição, estimativas, "volta"...

Com todo o respeito, mas ainda sobre a entrevista dada na terça-feira por Feijó à Folha da Manhã (Campos dos Goytacazes-RJ) – a primeira impressão da possível “volta” (se os problemas jurídicos de quem o elegeu forem resolvidos efetivamente) não foi das melhores. Ao desdenhar da oposição, ele pode ter, e muito, reaquecido uma idéia de composição e união; ao desdenhar de outros candidatos, ele se esqueceu de que o convencimento popular é arma para a ocupação de espaços, e que a antipatia popular é como tiririca (sem trocadilhos), pois não para de crescer; ao desdenhar das entidades representativas, taxadas de omissas porque não pediram votos para os candidatos da cidade, como ele próprio, esqueceu-se de como é o jogo democrático, muito mais amplo do que como foi tratado, na medida em que cerca de 50 por cento dos seus votos vieram de fora, e de que as próprias entidades representativas podem ter considerado outras representações para a cidade. Quanto à estimativa de “40, 50 mil votos”, bem, menos. Realmente menos. A conquista foi da última vaga, no rastro de Garotinho, antigo maior desafeto, que, como se esperava, teve grande votação.

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