MANHÃ
Abrindo a porta da manhã
hoje respirei
clarividência,
tempo expresso em céu
e sol de brigadeiro.
Os cães rasgavam
o tempo próprio,
celestial paciência
sem perguntas
sem respostas.
Um ou outro
avoado assobio
assobiando,
alguém plainando
em desafio desalinho
sob o orvalho verde fino,
primo irmão da água fria.
Do assoalho divino
existência dividida,
invisível turbilhão,
turbas miúdas e presentes.
Não te vejo -
porém tua figura me assegura
com certeza e plenamente
a vida eterna/mente,
o seguir em profusão.
Um sopro, frescor
forma simples de labor,
me atira seguidamente
- no momento -
para sempre
sem temor.
2012/10/12
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