De novembro de 2011 até este mês foram detectados três derramamentos na região
RIO — O governo do Rio quer aproveitar a assinatura do Plano Nacional de Contingência (PNC) pela presidente Dilma Rousseff para encomendar auditorias internacionais nas áreas de exploração de óleo e gás do país, em particular na Bacia de Campos, conforme antecipou a coluna “Negócios & Cia” da jornalista Flávia Oliveira publicada nesta quarta-feira no jornal O GLOBO. Na região, que concentra 70% da produção nacional de petróleo, foram detectados três vazamentos de novembro de 2011 até este mês.
Primeiro, saíram 2.400 barris de uma fenda próxima a um poço da Chevron, no Campo de Frade. Mês passado, a mesma empresa detectou pequeno vazamento a três quilômetros do primeiro. Segunda-feira, foi a vez de a Petrobras revelar ocorrência mínima no Campo de Roncador, vizinho ao Frade.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, já conversou com ANP, Ibama e Marinha sobre a auditoria externa internacional na Bacia de Campos. “O trabalho teria critérios técnicos estabelecidos pelos órgão regulador e ambiental e custo coberto pelas petrolíferas. É o mesmo modelo que o estado adotou após os problemas de emissão de poluentes na CSA, em Santa Cruz”, diz Minc.
O resultado da auditoria levou ao acordo com exigências ambientais que permitirão o licenciamento definitivo da siderúrgica. A auditoria não está prevista em contrato, mas seria proposta como aditivo, em razão do PNC e dos vazamentos recentes.
O Globo
2012/04/11
Governo do Rio quer auditorias em áreas de vazamentos em Campos
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