A demissão do técnico (ex) do Santos, Dorival Júnior, em detrimento do que seria um corretivo por demais merecido no jovem, inconsequente e indisciplinado jogador Neymar foi ruim sob todos os aspectos: para o futebol, pois cria-se a idéia de que a indisciplina e a falta de educação ao extremo podem ser compensadas com o talento; para o clube, que agora angaria antipatia (na internet 93 por cento dos internautas conderam a atitude da diretoria, que certamente pensou muito mais nos milhões de reais que deverá embolsar quando da venda do atacante, ao invés de privilegiar a ética e discplina), e ao jogador, que poderá ter uma carreira de altos e muitos baixos, sem saber como se portar em campo e fora dele.
Talvez apenas o próprio técnico demitido tenha saído com crédito do episódio: por querer fazer o que seria o certo, demonstrou que o futebol brasileiro hoje é muito negócio. Talentos individuais existem e sempre existirão, mas se a engrenagem está corroída, o sistema podre não se sustenta.
Depois perguntam por que "estamos mal" na fita mundial: hoje os jogadores, inclusive os médios, só querem saber de grana, gandaia e tietagem.
Adios espírito esportivo e, acima de tudo, profissionalismo.
2010/09/22
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