2009/01/29

Crise e demissões

Diversas empresas ao redor do mundo anunciaram cortes de empregos por causa da crise econômica mundial. Seguem os principais anúncios dos últimos meses.

29 de janeiro: Ao anunciar prejuízo em 2008 de US$ 14,6 bilhões, a montadora americana Ford informou que deve cortar mais 1.200 vagas. A fabricante japonesa de produtos eletrônicos Toshiba, por sua vez, comunicou o corte de 4.500 empregos até o final de março.
O grupo americano de produtos fotográficos Kodak anunciou que vai reduzir seu quadro de funcionários em até 18%, com corte de 3.500 a 4.500 postos.

28 de janeiro: A fabricante americana de aviões Boeing informou que planeja um corte de 10 mil empregos ainda neste ano. Já o fabricante franco-italiano de semicondutores STMicroelectronics anunciou a redução de 4.500 funcionários no mundo, em 2009, enquanto a rede Starbucks informou que demitirá menos 6.700 funcionários no mundo, sendo 6.000 das lojas e 700 na área administrativa.

27 de janeiro: A Corning, fabricante de vidro nos EUA, irá eliminar 3.500 empregos até o fim de 2009. Grupo japonês NEC Tokin anunciou que cortará 9.450 empregos no mundo, enquanto a empresa americana do setor de informática IBM estaria planejando demitir mais de 2.800 funcionários.

26 de janeiro: 20.000 demissões foram anunciadas pelo fabricante de máquinas de obras americano Caterpillar; 8.000 pela operadora das telecomunicações americana Sprint Nextel; 7.000 pelo especialista americano em materiais e produtos de construção Home Depot; 7.000 pelo grupo de banco e seguro holandês ING; 6.000 pelo grupo holandês da eletrônica Philips; 3.500 pela siderúrgica anglo-holandesa Corus e mais 2.000 pela General Motors nos EUA.
A empresa farmacêutica Pfizer anunciou que deve fazer um corte de 10% em seu quadro de funcionários, o que pode representar cerca de 8.000 demissões na companhia.
No Japão, Toyota, Honda, Nissan, Mitsubishi Motors, Mazda e todos os outros construtores japoneses vão se desfazer de cerca de 25.000 assalariados, terceirizados ou com contratos temporários, em suas fábricas japonesas daqui até março, segundo dados da agência de notícias japonesa Jiji.

22 de janeiro: a Sociedade nacional de minas (Sonami) do Chile anunciou que 12.000 empregos foram eliminados entre setembro e dezembro de 2008. O gigante americano da informática Microsoft anunciou a demissão de 5.000 funcionários, dos quais 1.400 imediatamente. O fabricante de material eletrônico japonês Sony decidiu acelerar o programa de demissões de 16.000 empregos anunciado em dezembro.

21 de janeiro: a sueca Ericsson (telefonia móvel) anunciou a demissão de 5.000 funcionários no mundo, enquanto o grupo de mineração anglo-australiano BHP Billiton, o maior no mundo, anunciou 6.000 e seu concorrente Rio Tinto, mais de 2.300.

14 de janeiro: o fabricante de equipamentos do setor das telecomunicações americano Motorola anunciou a demissão de 4.000 empregos --são 17.000 desde janeiro de 2007. A Associação dos produtores e importadores de automóveis disse que 100.000 empregos do setor estavam em perigo na Romênia.

8 de janeiro: o japonês TDK, de tecnologias de estocagem informática, demitiu 8.000 funcionários no exterior.
6 de janeiro: o produtor americano de alumínio Alcoa anunciou a demissão de 13.500 empregados no mundo, ou seja 13% de seus efetivos.

21 de dezembro: o governo sul-coreano prevê 19.000 cortes de empregos públicos.

17 de dezembro: Valeo (equipamentos automotivos) cortou 5.000 empregos no mundo, dos quais 1.600 na França.

11 de dezembro: o sindicato patronal da indústria farmacêutica (Leem) calculou que entre 5.000 e 6.000 demissões na França até 2010.

2 de dezembro: A General Motors anunciou demissões de até 31.500 funcionários em três anos.

27 de novembro: A ArcelorMittal, primeiro grupo siderúrgico mundial, previu a demissão de até 9.000 funcionários no mundo, dos quais 6.000 na Europa.

14 de novembro: o grupo de informática americano Sun Microsystems anunciou de 5.000 a 6.000 demissões.

31 de outubro: A American Express demitiu 7.000 empregados, e a Whirlpool, fabricante de eletrodomésticos, 5.000.

24 de outubro: o construtor de automóveis americano Chrysler anunciou o corte de 5.000 postos.

22 de outubro: o grupo farmacêutico Merck previa 7.200 postos a menos daqui até 2011, dos quais 6.800 demissões.

8 de julho: A Siemens, terceira empresa alemã, anunciou o fechamento de 16.750 empregos no mundo, dos quais 5.250 na Alemanha.

da France Presse, em Paris
com Folha Online

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