Em reunião na manhã desta terça-feira (25), as centrais sindicais definiram o
dia 11 de julho como data para os protestos que farão em todo o país.
"Será um dia nacional de luta com greves e manifestações em todos os
Estados", disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva. "Vamos
parar contra a inflação e para pedir também mudanças na política econômica do
governo."
Conforme a Folha antecipou
na edição desta terça-feira, as cinco centrais sindicais decidiram realizar
os atos para pedir a retomada das negociações da pauta dos trabalhadores,
aproveitando a onda de protestos que vêm pedindo qualidade no transporte público
e contrários ao aumento das tarifas.
Na pauta das centrais sindicais estão o fim do fator previdenciário, a
redução da jornada de trabalho para 40 horas e o projeto de lei que permite
ampliar a terceirização.
Também estão na pauta o direito de greve dos servidores e o fim das demissões
imotivadas para diminuir a rotatividade de empregos. Essas duas últimas
reivindicações se referem às convenções da OIT 151 e 158.
A reunião durou cerca de duas horas e participaram dirigentes das cinco
centrais reconhecidas pelo governo: Força, CUT, UGT, CTB e Nova Central, além de
CSP-Conlutas e CGTB.
As centrais querem mais recursos em educação, saúde, transporte e segurança.
As manifestações não são vinculadas à greve geral que está sendo marcada
pelas redes sociais para o dia 1º de julho.
Apesar de inicialmente não haver consenso em incluir o combate à inflação
como tema da pauta do protesto, ela vai constar da manifestação.
Na próxima sexta-feira (28), cada central deve sugerir locais de concentração em cada Estado para reunir os trabalhadores e que categorias que podem parar.
CLAUDIA ROLLI
DE SÃO PAULO
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1300949-centrais-sindicais-fazem-paralizacao-conjunta-no-dia-11-de-julho.shtml
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