2011/05/11

Pior tremor em 50 anos deixa dez mortos na Espanha

Um terremoto sacudiu nesta quarta-feira (11) à tarde o sudeste da Espanha, causando danos materiais principalmente na cidade de Lorca e deixando pelo menos dez mortos e dezenas de feridos, segundo autoridades espanholas.

De acordo com instituto de pesquisa geológica dos EUA (USGS), o terremoto teve magnitude 5,3 e foi registrado às 18h47 (13h47 no horário de Brasília), cerca de uma hora e meia depois de um primeiro tremor mais fraco.

O jornal espanhol "El País" relata que os tremores deixaram rachaduras nas estradas e aconselha precaução para as pessoas que precisem trafegar pela região afetada.

Construções antigas que desabaram em Lorca, incluindo a torre de uma igreja. Carros estacionados próximos a prédios afetados foram atingidos pelos destroços. O tremor chegou a ser sentido inclusive na capital, Madri, e já é o mais grave terremoto na Espanha em mais de cinco décadas.

O terremoto registrado nesta quarta-feira na cidade de Lorca, no sudeste da Espanha, e que provocou a morte de pelo menos dez pessoas e deixou várias feridas, é o mais grave registrado no país desde 1956.

Em 20 de abril de 1956, um terremoto causou a morte de 12 pessoas, deixou mais de 70 feridas e levou ao desabamento de 500 edifícios em Granada.

O último terremoto com vítimas foi o de 28 de fevereiro de 1969, no litoral de Huelva, que atingiu magnitude de 7,5 e deixou quatro mortos por ataques cardíacos.

Os dois terremotos registrados nesta quarta-feira na região de Múrcia, com epicentros localizados em Lorca, foram ocasionados por um "deslizamento horizontal da falha" dessa região, informaram à EFE fontes da unidade de registro sísmico da Universidade de Alicante.

Um dos responsáveis da unidade explicou que a falha de Lorca tem uma superfície de entre 40 e 50 quilômetros e está situada em "um nível praticamente superficial".

Na Espanha, são registrados cerca de 2,5 mil terremotos por ano, dos quais apenas dois por mês, em média, são sentidos pela população, segundo a rede sísmica do Instituto Geográfico Nacional.

Do Uol Notícias
Em SP
c/ed.

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