2016/08/31

Governistas dizem que vão recorrer para tornar Dilma inelegível

O Senado não alcançou os votos necessários para tornar Dilma Rousseff inelegível por oito anos na votação realizada nesta quarta-feira (31). Dos 81 senadores presentes na sessão, 42 votaram a favor da inabilitação da petista para funções públicas, e 36 contra. Outros 3 senadores se abstiveram. Para que ela ficasse impedida de ocupar cargos públicos, eram necessários 54 votos favoráveis.

Com isso, a petista segue podendo se candidatar para cargos eletivos e também exercer outras funções na administração pública. Senadores pró-impeachment afirmaram que vão recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Nós recorreremos no Supremo Tribunal Federal. É inadmissível o fatiamento da pena, a pena é única. Cassação com inabilitação. Esse é um grande acordo costurado e que vai trazer uma situação de beneficiar a todos que serão cassados a partir de agora. São cassados do cargo, mas podem, a partir de amanhã, manter suas funções de secretários, ministros de Estado, podendo ocupar função pública”, disse o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Antes da votação, aliados de Dilma apresentaram destaque para que fossem feitas duas votações: uma para decidir sobre o impeachment, e outra sobre a inelegibilidade de Dilma. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que presidiu o julgamento, acolheu o pedido, causando reação dos senadores pró-impeachment, que eram contra o fatiamento da votação.

Na votação do impeachment, 61 senadores votaram a favor do impeachment, e 20 contra. Assim, Dilma perdeu o cargo de presidente da República.

Matéria completa em:
http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/08/dilma-mantem-direito-ocupar-cargo-publico-governistas-dizem-que-vao-recorrer.html

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