2014/07/08

Esqueçam 1950

Foi preciso uma "sapatada" histórica, humilhante, vergonhosa da seleção alemã para os apaixonados brasileiros se conscientizarem de que esse talvez seja um dos piores times que o Brasil já apresentou em uma Copa do Mundo. Irônico e trágico, mas em casa.
Desde antes do início da competição, foi muito "oba-oba", muita festa, muita exposição em mídia, muitos e muitos comerciais de tv, e pouco time, na verdade um grupo que joga no exterior (pelo menos 90 por cento, acredito), pouco planejamento, pouco trabalho sério.
Um excesso de mimos em cima do Neymar, sem dúvida um excelente jogador mas longe de ser  um craque, pois este agrega valor moral. Talvez ele esteja agradecendo o fato de ter ficado de fora, pois faria parte  do trem descarrilhado em que se transformou a seleção brasileira. Não me venham dizer que fez falta, assim como não fez o Thiago Silva, pois a Alemanha fez o que quis, na hora em que quis, do jeito que quis. Poucas vezes na vida, ou talvez nunca, eu tenha visto um domínio tão grande de um time sobre outro. E o Klose ainda deixou Ronaldo para trás com 16 gols, contra 15 em copas.
E "treinando" a seleção, um "brucutuzão" que acha que a ignorância, em toda a sua essência, ganha alguma coisa.
Podemos falar, também, das simulações de faltas, das tentativas de cavar pênaltis, enfim, da apelação para o joguinho medíocre, anti-ético, anti-jogo. 
Acho que a seleção alemã jogou para a Alemanha, e assim irá à final, com brio, enquanto a seleção brasileira jogou para a galhofa, a vaidade e o marketing.
Este sim, será um jogo para se lembrar eternamente, bem além dos reflexos da derrota de 1950.
Agora,  que todos voltem à realidade.

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