2012/12/18

Menos, Corínthians

Havia dito para mim mesmo que não ia me posicionar sobre a semi final e final do campeonato mundial de clubes, no Japão. Ok, o Corínthians venceu, e foi o campeão pela segunda vez. Mas diante de tanto oba-oba... Na verdade, menos, "Timão", bem menos...

A paixão pelo futebol ou pelo dinheiro gerado por ele cega mesmo. Cada um no seu quadrado, cada um com o seu ângulo, mas será que ninguém consegue fazer uma avaliação mais isenta?

Na verdade, o time paulista foi o mais burocrático de todos. Foram dois gols quase "sem querer": contra o Al Ahli, o jogador Guerrero cabeceou na área, junto com a zaga, mais para cima do que para o gol, e o goleiro chegou segundos atrasado. No segundo tempo, onde esteve o Corínthians? Tomando sufoco 45m do time egípcio.

Já contra o Chelsea, foram quase 90m de sufoco. De novo Guerrero conseguiu cabecear uma bola que resvalou na zaga, dentro da pequena área, depois de um chute sem muitas pretensões do time paulista, e encobriu três jogadores do time inglês. O goleiro "salvou a pátria".  Tudo bem, vão dizer que no futebol tem que se ter sorte, e artilheiro também, que o goleiro está ali para isso, mas vamos lá... onde está o bom futebol? Ficou um gosto de "é só isso Corínthians?".

Não foi à toa que a imprensa deu grande destaque à torcida, que vendeu casa, carro e férias dos filhos para ir ao Japão. Era mais fácil do que falar do Corínthians, que foi "não jogar" em Tóquio. Só espero que o modo de jogar do "campeão" não sirva de exemplo para futuras disputas. O futebol ficaria muito sem graça.

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