2012/05/04

Outra questão

Do que o homem gosta mais: do dinheiro ou do poder?


De ambos, talvez diga a maioria. Mas lembrem-se de que, se o dinheiro compra, humilha, perverte e desagrega, o poder inebria, desfigura, avilta e corrompe.

Ora, é quase tudo a mesma cornucópia do ladro negro da alma humana, voltaria a dizer a maior parte dos cidadãos. Até com razão, mas a diferença é a do emprego da matéria e a representação da pseudo imagem refletida pelo espelho de uma sociedade hipócrita e ávida em conseguir o que ela nem mesmo sabe o que.

Se o homem tem dinheiro, é considerado poderoso. Não importa quão crápula seja. Se o homem detém o poder, então será visto como um potencial rico, na medida em que se acredita que o poder atrai o dinheiro como as flores as abelhas. Mas, e a origem do poder do homem? Pelas vias das relações sociais que conhecemos, e aí voltamos a falar do chorume, ou pela abnegação e entrega. Este, no entanto, não é o tocável, mas o macetado pela massa de zumbis famintos.

O néctar do dinheiro e do poder pode se manifestar de modo claro e ineficaz internamente. Mas quem nem mesmo se sente, não poderá senti-lo.

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