2019/03/09

Governo quer empresas na operação do Sine

Estadão Conteúdo


Desempenho
No modelo atual, os governos estaduais e municipais firmam convênios com o governo federal para operar as agências do Sine. Para isso, recebem transferências em valores “bem modestos”, reconhece o secretário. A questão é que o dinheiro entra independentemente do desempenho das agências. “Temos dificuldades em captar a vaga (oferecida pelo empregador), nosso conveniado não tem nenhum estímulo, ele recebe o dinheiro arrumando ou não”, explica Barbosa Filho.
No modelo misto, os governos estaduais e municipais poderiam continuar operando, mas haveria um contrato de gestão para remunerar conforme o desempenho, ou seja, pela quantidade de pessoas que conseguiram emprego com a ajuda das agências. Esse contrato também seria firmado com os entes privados que quiserem operar dentro do Sine.
Os operadores das agências, públicos e privados, também poderiam cobrar pelos seus serviços – mas sempre do empregador. A mudança no modelo dependerá do envio, no futuro, de um projeto de lei. Por enquanto, os esforços da equipe estão concentrados em medidas que podem ser adotadas de imediato, sem depender do Congresso Nacional. Uma delas é a abertura da base de dados do Sine para as empresas de recrutamento.

O secretário assegura que as empresas recrutadoras não terão acesso a informações sensíveis, como nome, telefone, endereço, gênero ou raça. Só poderão operar com base em dados como escolaridade e experiência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. https://istoe.com.br/governo-quer-empresas-na-operacao-do-sine/

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