2019/06/22

Grupo especial é criado para incentivar produção de cana-de-açúcar


A fim de dar início à efetiva estruturação da cadeia produtiva da cana-de-açúcar no estado do Rio de Janeiro, foi formado na quinta-feira, 20 de junho, na capital, um grupo integrado por representantes das secretarias de Agricultura do Governo do Estado e da Prefeitura de Campos, além de entidades ligadas ao estudo, manejo, execução de projetos no setor agrícola e ao desenvolvimento do interior.

Neste sentido, o foco será voltado especialmente para a irrigação, genética, manejo, fertilização e agroindústria. Entre as instituições participantes estão o Consórcio de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense, Coagro, Engloba, Asflucan, UFRuJ e UENF.

Com a criação do grupo, o esperado é que sejam atendidas as demandas surgidas a partir do anúncio do projeto do governador Wilson Witzel, no dia 23 de maio, quanto a investimentos para Campos dos Goytacazes no valor de R$ 30 milhões, direcionados para o financiamento de projetos de irrigação e revitalização dos canais da Baixada Campista. Os recursos serão providos pela AgeRio – Agência Estadual de Fomento do Estado do Rio de Janeiro.

Após a criação do grupo, quando foram levantadas argumentações e discutidas expectativas de como se desenvolver a cadeia produtiva de cana-de-açúcar, uma segunda reunião foi agendada para o dia quatro de julho.  Nessa data deverão ser coletadas todas as informações sobre a lavoura e dados técnicos de irrigação, com o objetivo de se elaborar um macroprojeto.

Segundo a assessoria técnica da secretaria estadual de Agricultura, a perspectiva é de que em aproximadamente 30 dias esse projeto esteja consolidado para seu encaminhamento formal. Assim, os agricultores passariam a ter acesso ao financiamento de produção e irrigação. O projeto está sendo apontado como um marco técnico, no qual se indicará a forma e o dimensionamento das áreas passíveis de serem contempladas.

A secretaria estadual de Agricultura espera que, com a irrigação e renovação dos canaviais com materiais genéticos de alta produção e livres de patogênicos, a produção média possa até duplicar nas próximas safras, sem especificamente um aumento das áreas para esse fim.

c/dados da assessoria

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