O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) admitiu nesta segunda-feira a possibilidade de se estudar um ajuste nos preços dos combustíveis, caso o preço do barril petróleo suba ainda mais no mercado.
Ele afirmou que se o preço do barril ultrapassar a faixa de US$ 110 a US$ 120, o governo federal avaliará se há necessidade de reajustar o valor cobrado pela gasolina e pelo óleo diesel no mercado interno.
"Só vamos pensar em reajuste se o preço passar de um certo limite", afirmou, depois de participar da posse do novo presidente da Eletrobras, José da Costa.
O preço desses combustíveis são definidos pela Petrobras, e não seguem a volatilidade do mercado. A estatal alega que usa uma média de longo prazo para definir possíveis ajustes. Para outros combustíveis, como QAV (querosene de aviação) e nafta, há ajustes periódicos.
À medida em que o preço do petróleo aumenta e os preços ficam congelados, a empresa tem perdas no faturamento com a venda desses combustíveis. No arrefecimento da crise, em meados de 2009, a cotação do barril despencou para um patamar próximo aos US$ 60.
Recentemente, com a tensão no mundo árabe, essa cotação praticamente dobrou.
O ministro lembrou que há dois anos os preços da gasolina e do óleo diesel não são reajustados.
Folha.com
Uol
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