O total de casos e mortes no primeiro trimestre de 2016 já é maior do que todos os infectados e mortos pelo H1N1 em 2015, quando 141 pessoas tiveram a doença e 36 foram a óbito.
A região Sudeste concentrava o maior número de casos de H1N1 (266), sendo 260 em São Paulo, três casos em Minas Gerais e outros três no Rio de Janeiro.
Santa Catarina é o segundo Estado em número de casos (14), seguido de Bahia (10); Pernambuco (5); Distrito Federal (3); Mato Grosso (2); Pará, Ceará, Paraná e Mato Grosso do Sul registraram um caso cada. Um outro caso importado foi notificado, mas a pessoa veio a óbito.
São Paulo tem mais casos e mortes
São Paulo tem o maior número de mortes (38 no Estado e oito na cidade de São Paulo), seguido por Bahia e Minas Gerais, cada um com dois óbitos; e Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Ceará, com um óbito cada. As vigilâncias locais monitoram os casos de H1N1 e repassam os dados para o Ministério da Saúde.Um surto de H1N1 foi decretado no município de São Paulo, mas o governo local descartou epidemia. No ano passado, nenhuma morte por H1N1 foi registrada na cidade.
Em Blumenau (SC), duas pessoas diagnosticadas com o vírus H1N1 morreram no último sábado (26): uma mulher de 48 anos e um homem de 43. Ambos estavam internados há cerca de três semanas em hospitais do município do Vale do Itajaí.
Vacinação antecipada
O noroeste paulista também vive surto do vírus, o que fez a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo decidir antecipar a vacinação contra o vírus em 67 cidades da região de São José do Rio Preto, objetivando imunizar 323,7 mil pessoas.A população será vacinada com doses do lote de 2015, com autorização do Ministério da Saúde, já que a campanha nacional de vacinação contra o H1N1 começa em 30 de abril.
Apesar de ter autorizado o uso de vacinas de lotes da campanha de 2015, o Ministério da Saúde afirma que, mesmo as pessoas que tomarem a vacina agora, devem voltar na campanha para se vacinar novamente e, assim, ficar protegido contra os dois outros tipos de vírus, H3N2 e Influenza B.
O intervalo entre uma vacina e outra deve ser de 30 dias.
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/03/28/casos-de-h1n1-atingem-11-estados-e-causa-45-mortes-no-pais-aponta-governo.htm
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