No PSD, que está a frente do Ministério das Cidades com Gilberto Kassab, já é grande a pressão de deputados pelo desembarque. Na quarta, o líder do partido na Câmara, deputado Rogério Rosso (DF), subiu o tom contra o governo e avaliou como "gravíssima" a conversa telefônica entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, para oposição, demonstra que Dilma nomeou Lula para a Casa Civil para que ele passasse a ter foro privilegiado.
No PTB, apesar da bancada na Câmara afirmar que já adota uma postura "independente" na Casa, deputados discutirão durante reunião nesta quinta-feira se farão algum anúncio oficial de rompimento com o governo Dilma, como fez o PRB. O partido está a frente do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, com Armando Monteiro, mas, segundo parlamentares da sigla, o rompimento oficial pode não significar a saída de Monteiro, pois ele é considerado cota pessoal de Dilma.
Hostilizados
Na quarta-feira, por sugestão do presidente do PRB, Marcos Pereira, a bancada do partido da Câmara aprovou por unanimidade o desembarque do governo. Segundo o dirigente, os 21 deputados da legenda e o senador Marcelo Crivella (RJ) adotarão postura de "independência" no Congresso."Decidimos sair por conta da crise política mesmo e da falta de condições de sustentar defesa do governo diante das bases. Nossos parlamentares não aguentavam mais ser hostilizados por apoiar esse governo", justificou Pereira.
A pouco menos de cinco meses da Olimpíada e Paraolimpíada do Rio de Janeiro, George Hilton promete entregar o Ministério dos Esportes nos próximos dias. De acordo com o presidente do PRB, Hilton já está redigindo sua carta de demissão e deverá entregá-la ao Palácio do Planalto, para combinar como será a transição. "Ele [Hilton] não estava em Brasília ontem, mas deve chegar hoje para tratar disso", comentou o dirigente partidário.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/03/17/assim-como-prb-bancadas-do-psd-e-ptb-discutem-desembarque-do-governo.htm
Obs. do Blog:
O vice-presidente Michel Temer, do PMDB, não compareceu à posse de Lula no ministério da Casa Civil, que já está sendo questionada na Justiça, em retaliação ao fato da presidente Dilma ter indicado para o ministério da Aviação Civil um membro do partido, quando o PMDB, em convenção nacional, decidiu que nenhum de seus integrantes iria assumir qualquer cargo no governo pelo menos no prazo de 30 dias, período no qual se discutirá a saída do PMDB do próprio governo, o que, aliás, pode ser antecipado.
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