Deputado estadual Pedro Fernandes, do Solidariedade, é cotado para a Assistência Social; Meio Ambiente deve ficar com PSD
BRASÍLIA - A definição da antecipação da saída do PT do governo se deu após o governador Sérgio Cabral perceber que não havia, de fato, qualquer movimento para a retirada da candidatura do petista Lindberg Farias e, simultaneamente, que faltava espaço para contemplar possíveis aliados. No caso, dois partidos, o PSD e o Solidariedade (SDD), que devem ganhar as secretárias desocupadas pelo PT. A tendência mais forte é que o deputado estadual Pedro Fernandes Neto, do SDD, assuma a pasta da Assistência Social e que a do Meio Ambiente fique com um nome do PSD.
Na terça-feira, após uma reunião com representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Brasília, o governador, acompanhado do vice Luiz Fernando Pezão e do prefeito Eduardo Paes reuniu-se com a presidente Dilma Rousseff. Segundo relatos, quando a questão da sucessão estadual veio à tona, a presidente tergiversou e não deu qualquer sinalização clara de que trabalharia para retirar a candidatura do PT.
Nos dias seguintes, o governador teve uma reunião com o presidente nacional do SDD, Paulinho da Força, e conversas com dirigentes do PSD no estado. Todos deixaram claro que não se viam contemplados com espaço no governo dele. Foi após essas conversas que Cabral sacramentou a saída dos petistas Zaqueu Teixeira da Secretaria de Assistência Social e de Carlos Minc da Secretaria de Meio Ambiente.
- Ficou claro que não havia sentido em manter um casamento com data para terminar, tendo cargos estratégicos entregues a companheiros que não iriam nos ajudar - explica o aliado do governador.
Filho de Rosa Fernandes, a vereadora mais bem votada do Rio em 2012, Pedro Fernandes Neto não deseja disputar a eleição deste ano e assim pode permanecer na pasta sem problema. No caso do PSD, o nome desejado por Cabral é o do ex-deputado Índio da Costa, que até o início do mês ocupava a Secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura do Rio. Ao deixar o cargo, Índio se colocou como pré-candidato ao governo e tentava montar uma chapa que fosse de oposição ao PT nacionalmente, mas agora terá de decidir se aceita o novo cargo na administração.
Índio da Costa marcou para amanhã uma reunião da Executiva estadual do PSD para definir se apoiarão ou não a candidatura do vice-governador. O líder do governo na Assembleia Legislativa, André Corrêa, que é secretário-geral do partido no Rio, defende que Índio leve o partido para a aliança:
- O Índio está tendo uma postura democrática e vai reunir a executiva na quarta-feira para debater essa questão. É notório que defendo o apoio ao Pezão e pedi ao Índio que nos lidere para levar esse apoio ao vice-governador. Não tivemos qualquer discussão de espaço, mas se acontecer esse movimento o nome do Índio (para a secretaria) tem meu apoio - afirmou Corrêa.
Paulo Celso Pereira
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2014/01/27
Secretarias do PT no Rio devem ficar com PSD e Solidariedade
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