Quem não viu deveria procurar assistir (navegando na internet, via Senado, acho que não seria difícil) a exposição que o presidente da Federação Nacional de Jornalistas, Sérgio Murilo de Andrade, fez no Senado no último dia primeiro, em audiência pública na qual se discutiu a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, extinta (ainda) pelo STF.
Além de dizer, com a experiência em discussões salariais com a classe patronal, que os proprietários de empresas de comunicação, em caso de escolha entre um jornalista diplomado e um que não o seja, irão sempre escolher "o mais barato" (adivinhem qual?) em detrimento da qualidade da notícia, o que reforça a tese de que o mercado de trabalho e a própria qualidade do que é divulgado tenderão a piorar, Murilo apresentou, com provas, o caso de um cidadão de Minas Gerais que conseguiu na Justiça o seu registro como jornalista profissional, muito provavelmente por tempo de serviço. Só que na documentação do rapaz há o registro de "não assina", o que normalmente caracteriza o clássico analfabetismo. O cidadão está processando a Fenaj, que se recusou a registrá-lo.
Podem conferir.
2009/10/05
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário