2008/11/14

Raiva animal


Foto: César Ferreira
Do site da PMCG
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), irá realizar no próximo dia 29 de novembro, das 8h às 17h, a Campanha de Vacinação contra raiva. Oitenta e seis postos serão montados no município para aplicar a vacina anti-rábica em cães e gatos com mais de 45 dias de vida. Desde agosto deste ano, o CCZ vem imunizando animais na área rural do município com o auxílio de postos de vacinação volantes.
A doença – A raiva, também conhecida como hidrofobia, é uma doença causada por um vírus da família rhabdoviridae, gênero Lyssavirus. O agente causador da raiva pode infectar qualquer animal de sangue quente, porém só irá desencadear a doença em mamíferos, como por exemplo cachorros, gatos, ruminantes e primatas (como o homem).
Na fase inicial da doença, há apenas dor ou comichão no local da mordidela, náuseas, vômitos e mal estar moderado ("mau humor"). Na fase excitativa que se segue, surgem espasmos musculares intensos da faringe e laringe com dores na deglutição, mesmo que de água. O indivíduo ganha por essa razão um medo irracional e intenso ao líquido, chamado de hidrofobia. Logo que surge a hidrofobia a morte já é certa.
Caso o dono de um animal identifique algum dos sintomas da doença, o Centro de Controle de Zoonoses deve ser avisado imediatamente. O CCZ de Campos disponibiliza os telefones 0800 2828822 e 2732-6358 para tirar quaisquer dúvidas.

Brasil registra caso inédito de cura de raiva
Uol
Da Redação
Um caso raro de cura de raiva humana foi confirmado nesta quinta-feira pela equipe médica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) da Universidade de Pernambuco, no Recife.
O caso é o de um adolescente de 15 anos, mordido por um morcego hematófago na cidade de Floresta, interior do estado, onde reside com a família. Ele ainda está sob cuidados médicos.
O caso brasileiro constará na literatura internacional como a terceira cura da raiva no mundo. Esse registro chama a atenção da comunidade médica e científica porque a raiva humana era considerada 100% letal, ou seja, sempre levava ao óbito a pessoa ou animal infectado.
No tratamento, os médicos do HUOC aplicaram o protocolo "Milwaukee", formulado e utilizado por médicos americanos na recuperação de uma paciente com a infecção por raiva, em 2004. O protocolo estabeleceu um tratamento feito com base em antivirais, sedativos e anestésicos injetáveis.
Diante desse caso, o Ministério da Saúde vai elaborar um protocolo de tratamento, baseado no de Miwaukee para utilizar em outros casos de suspeita de raiva em humanos no país.

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