Um outro desafio a ser enfrentado pelo próximo governo municipal, em Campos dos Goytacazes, é a questão do devido ordenamento da ocupação e utilização do espaço público.
Todos sabemos do grande problema social gerado pela escassez de postos de trabalho, em várias partes do país, mas dificilmente se vê uma área hoje, especialmente na região mais central da cidade, que não esteja praticamente tomada por ambulantes e camelôs. Bom, ambulante, como o próprio nome especifica, não é o pequeno comerciante que tem ponto, mas muitos deles atualmente em Campos se dizem ambulantes e “estacionam” em locais estratégicos. Já o caso dos camelôs é mais grave – só para citarmos dois pontos mais emblemáticos, apontamos toda a faixa de calçada em frente aos prédios da EBCT e contíguos, em plena Praça São Salvador, e toda a praça em frente ao terminal rodoviário Luiz Carlos Prestes, inclusive com barracas com toldos improvisados. Vendem-se os mais variados tipos de produtos e mercadorias, incluindo alimentos e bebidas. Na visão do Blog Geral, haveria necessidade de um cadastramento de todos e a delimitação rigorosa de espaços para atuação.
Paralelamente, a ocupação absolutamente desordenada de calçadas e praças dos mais diversos bairros, muitos de caráter puramente residencial, por bares, lanchonetes e quiosques tomou uma proporção que exigirá uma ação de fato enérgica. Os transeuntes muitas vezes são obrigados a andar nas ruas por conta das calçadas repletas de mesas e cadeiras, quando não até mesmo de mercadorias, e os moradores desses bairros perdem espaço de lazer nas praças, até mesmo porque não existe uma padronização dos quiosques, que fazem reformas e constroem novos espaços sem controle, e são importunados por uma outra “praga” que assola a cidade: os carros particulares com som alto, muito acima do legalmente permitido, cujos donos se acham no direito de ligar seus aparelhos em qualquer lugar, em qualquer horário, obrigando os moradores a ouvir o que eles querem – aliás, na maioria das vezes, com péssimo gosto musical. Nada mais ilegal, anti-social, absurdo, e, se me permitem, idiota e ridículo.
Será sem dúvida um trabalho difícil, mas a população certamente ficará imensamente grata.
Vamos torcer.
2008/11/12
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