De pele clara e um farto sorriso,
carregava consigo a paciência e a vontade própria dos bons educadores, cujo dom
de transmitir com eficácia e afeto fluia pelos poros, abundantemente.
Tínhamos aulas pela manhã, e não
me cansava de ouvi-la e de prestar atenção no que escrevia no velho e
tradicional quadro negro a giz, embora vez em quando a vontade fosse a de
brincar no amplo espaço externo, comportamento normal de menino.
Tia Lígia me ensinou, antes de
tudo, de modo natural, o que era estudar e a importância do estudo, ao lado das
primeira letras, mas também aprendi a importância do professor, e como um
profissional pode ser exigente e
cuidadoso, com atenção, respeito e dedicação.
Onde quer que esteja, minhas
lembranças de infância, que não se apagam, um muito obrigado, e um grande
abraço.
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