O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS é celebrado no dia 1º de dezembro por uma
decisão da Assembleia da Organização Mundial de Saúde, realizada em outubro de
1987, com apoio da ONU. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de
1988.
Segundo estimativas do Ministério da Saúde, o número de pessoas
infectadas pelo HIV no Brasil é de aproximadamente 530.000. Dessas pessoas,
25,4% não sabem que estão infectadas, e cerca de 30% dos pacientes ainda chegam
ao serviço de saúde tardiamente.
O que é HIV
É o
causador da AIDS. O HIV (vírus da imunodeficiência humana) recebe esse nome,
pois destrói o sistema imunológico. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a
AIDS. Há portadores do vírus (soropositivos) que vivem anos sem apresentar
sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros
pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas
contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso,
é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
O que é AIDS
AIDS é a Síndrome da Imunodeficiência
Humana, e se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e
pelo aparecimento das doenças oportunistas. Como esse vírus ataca as células de
defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de
um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose e até alguns tipos
de cânceres.
Como se pega o HIV
Como o HIV, está
presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, o vírus pode ser
transmitido de várias formas:
• Sexo sem camisinha (oral, vaginal ou
anal);
• Compartilhando agulhas e seringas contaminadas;
• Da mãe
infectada para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou
amamentação;
• Transfusão de sangue contaminado com o HIV;
• Instrumentos
que furam ou cortam, não esterilizados.
Evitar a doença não é difícil.
Basta usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar seringa,
agulha e outro objeto cortante com outras pessoas.
Como sei se
tenho HIV
Basta fazer um dos testes existentes para diagnosticar a
doença. O resultado é seguro e sigiloso. É realizado a partir da coleta de
sangue. Os pacientes que tiverem o resultado positivo devem fazer acompanhamento
médico.
Por que fazer o teste de AIDS
Saber do
contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo.
Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do
médico ganha em qualidade de vida. Além disso, as mães soropositivas têm 99% de
chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o
pré-natal, parto e pós-parto.
A infecção pelo HIV pode ser detectada com,
pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o
laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no sangue.
Esse período é chamado de janela imunológica.
Como é o
tratamento
O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS uma
referência para o mundo.
O tratamento inclui acompanhamento periódico
com profissionais de saúde e a realização exames. A pessoa só vai começar a
tomar os medicamentos antirretrovirais quando exames clínicos e de laboratório
indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob controle o maior
tempo possível. A medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo e recupera
as defesas do organismo. Para que o tratamento dê certo, o paciente não pode se
esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los, pois dessa forma o vírus pode
criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A adesão ao
tratamento é fundamental para a qualidade de vida.
Acompanhamento
médico
O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial,
tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática),
quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os
medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como
AIDS.
Tomar os remédios conforme as indicações do médico são fundamentais
para ter sucesso no tratamento. O uso irregular dos antirretrovirais acelera o
processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer
decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o
consentimento do médico que acompanha o paciente.
É possível
viver bem com a AIDS
Atualmente, existem os medicamentos
antirretrovirais - coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos
soropositivos. É fundamental seguir todas as recomendações médicas e tomar o
medicamento conforme a prescrição, ou seja, aderir ao tratamento. Há, também,
outras atitudes que oferecem qualidade de vida, como praticar exercícios e ter
uma alimentação equilibrada.
Mesmo em tratamento, a pessoa com AIDS pode
e deve levar uma vida normal, sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela
deve trabalhar, namorar, beijar, passear, se divertir e fazer amigos.
O
Dia Mundial de Luta contra a AIDS foi criado para informar a população sobre a
necessidade de prevenção da doença. O preconceito e a discriminação são as
maiores barreiras no combate à doença, e os estigmas são provocados
principalmente pela falta de conhecimento, mitos e medos.
A Campanha do
Dia Mundial de Luta contra a AIDS do Ministério da Saúde deste ano irá realizar
uma mobilização nacional para testagem de sífilis, HIV e hepatites virais (B e
C). Durante 10 dias, todas as pessoas que desejarem saber sua condição podem
procurar as unidades da rede pública e os Centros de Testagem e Aconselhamento
(CTA) em todo o país.
Para buscar mais informações: http://www.aids.gov.br/aids
Dados: AMS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário