BW Offshore, dona do navio, confirmou morte de mais dois funcionários, que estavam no grupo de desaparecidos
RIO - Subiu para cinco o número de mortos na explosão de uma plataforma que presta serviços à Petrobras no Espírito Santo, informou nesta quinta-feira a BW Offshore, empresa que opera o navio. Até a noite de quarta-feira, a companhia havia informado que três pessoas haviam morrido em decorrência do acidente. Os funcionários que morreram — ainda não identificados — estavam no grupo de desaparecidos, cujo número caiu agora para quatro.A FPSO Cidade de São Mateus, que armazena e produz petróleo e gás, estava trabalhando para a Petrobras. A explosão também feriu dez trabalhadores, dos quais dois estão em estado crítico, ainda de acordo com o comunicado divulgado na manhã desta quinta-feira.
A BW Offshore fechou a plataforma e todos os funcionários foram retirados da unidade. A Cidade de São Mateus estava operando nos campos de Camarupim e Camarupim Norte, no litoral do Espírito
Santo.
Em nota, o diretor-executivo da BW Offshore, Carl Arnet, lamentou o acidente e disse que o foco agora é em resgatar os possíveis sobreviventes:
"Este é um dia trágico, e nosso objetivo principal agora é com a tripulação e seus familiares. Não podemos descansar até os últimos quatro de nossos homens serem encontrados. Expressamos nossa gratidão à Petrobras e às autoridades brasileiras pelos esforços incansáveis neste período e gostaríamos de agradecer nossos pares e parceiros pelo apoio".
PF VAI APURAR CAUSAS
O acidente ocorreu às 12h50m de quarta-feira. A plataforma estava a 120 quilômetros da costa do Espírito Santo e operava desde 2009 nos campos de Camarupim e Camarupim Norte. No total, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), havia 74 pessoas a bordo.
Ainda na noite de quarta, a Polícia Federal informou que iria apurar as causas da explosão. A presidente Dilma Rousseff ligou para o novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, cobrando explicações. Já o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, lamentou o acidente e disse que esperava um relatório detalhado sobre a explosão.
por O Globo / Com agências
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