WASHINGTON e NOVA YORK - A Argentina não chegou a acordo com
os chamados fundos abutres, na reunião desta quarta-feira em Nova York,
e "entrará em default", ou seja, dará calote em sua dívida soberana,
renegociada em 2001 e 2005, acaba de informar Daniel Pollack, negociador
designado pela Justiça americana para intermediar as conversas entre as
partes. Pollack afirmou que o desfecho é “um evento real e doloroso” e
que as partes precisam encontrar uma solução definitiva, caso contrário
“os cidadãos argentinos comuns serão as vítimas reais e em última
instância” deste episódio “altamente politizado”, segundo o negociador.
O
calote ocorre porque o governo da presidente Cristina Kirchner não
aceitou os termos propostos pelos investidores que não aderiram aos
planos de reestruturação e também não obteve a suspensão da decisão
judicial de pagá-los integralmente ao menos até 31 de dezembro, quando
vence cláusula dos contratos renegociados pela qual ofertas mais
vantajosas a um grupo de credores têm que ser estendidas a todos os
detentores de papéis da dívida. A fatura argentina explodiria e por
isso, alegou o governo, o cumprimento imediato da decisão de Griesa é
impossível.
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2014/07/30
Mediador judicial diz que Argentina entrou em calote
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