VENTO
Ouvi do vento hoje
sinfonia das mais belas,
sintonia diferente,
um uivo
um silvo,
um silêncio intermitente,
que insistia em desabafo
dizer onde ela fora.
Então flanavam em mim
notas musicais quais
nódoas residuais
que escreviam em frágeis
sopros todo o amor
sentido, sussurrado,
sorvido e murmurado
sem pecados.
Joguei à brisa todo
pensamento, qualquer
emolumento porventura
conquistado,
sem chance de impedir
que o hálito fresco me varresse
para a frente,
sob o sol puro da manhã.
2009/07/13
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