É preciso planejar soluções com efeito em curto, médio e longo prazo — que envolvam trabalhadores e empresas de todos os tamanho e setores
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É preciso planejar soluções com efeito em curto, médio e longo prazo — para trabalhadores e empresas de todos os tamanho e setores
Por Victor Irajá e Thiago Bronzatto - Atualizado em 3 abr 2020, 06h18 - Publicado em 3 abr 2020, 06h00
Economista tido como o mais liberal dos liberais — ao menos entre os que realmente importam para o debate público —, Milton Friedman entendia a necessidade de os governos criarem redes de sustentação sociais. Foi de sua sala na Universidade de Chicago que saiu, em 1962, um projeto de renda mínima universal — inspiração para o brasileiro Bolsa Família e o recém-aprovado projeto do chamado “coronavoucher”, que distribuirá 600 reais pelos próximos meses a trabalhadores informais atingidos pela crise desencadeada pelo novo coronavírus.
Os princípios desenhados por Friedman e sua equipe são um exemplo de que o liberalismo admite, em determinadas — e estritas — circunstâncias, intervenções do Estado para a sustentação da economia. O momento de alto stress econômico provocado pela Covid-19 é, sem dúvida, um deles. Trata-se de uma situação de caos social e econômico vista somente em episódios como as duas grandes guerras mundiais. Em três meses, a economia global já entrou em uma espiral de declínio e, em se tratando das preocupações que enchem a cabeça de dez entre dez governantes do planeta, só perde para a mortandade decorrente da contaminação provocada pelo vírus.
Matéria na íntegra em:
https://veja.abril.com.br/economia/plano-de-guerra-como-o-governo-deve-agir-para-combater-a-crise-economica/
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