Exame
No mês, o indicador teve alta de 0,7%, elevando o ganho de 2019 para 10,4%; dólar fechou dia em queda de 1,4%
O Ibovespa teve queda na sexta-feira, 31, mas fechou maio no azul pela primeira vez em dez anos, com os agentes otimistas quanto à aprovação da reforma da Previdência, fator que compensou o cenário global mais adverso. O principal índice da bolsa paulista registrou 97.030 pontos (-0,4% no dia). Em maio, o indicador teve alta de 0,7%, elevando o ganho de 2019 para 10,4%. Um resultado positivo em maio não acontecia desde 2009 (+12,5%). O giro financeiro do dia somou 16,32 bilhões de reais. Na semana, fechou com quase 4% de alta.
O dólar caiu 1,4% e encerrou o dia a 3,92 reais. Mas ficou estável no mês, com alta de 0,1%. Na semana, a moeda norte-americana registrou queda de 2,2%.
Os mercados no exterior encerraram em queda em meio a preocupações sobre a saúde da economia global, após o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar na véspera a imposição de tarifa de 5% sobre as importações do México. A medida tem como objetivo forçar uma redução no número de imigrantes ilegais, que entram nos EUA via fronteira com o México. “No último dia do mês, a expectativa era de que fosse dar uma melhorada, mas não. Os mercados lá fora fecharam o mês com uma queda absurda, muito forte, tanto na Europa quanto nos EUA”, afirmou Pedro Galdi, analista da corretora Mirae Asset.
O Brasil não entrou nessa onda e fechou o mês de maio bem. “O que continua movendo os investidores é a reforma da Previdência. Esse pacto anunciado pelo governo para acelerar a reforma é o que deu o tom. Isso que moveu nosso Ibovespa”, disse.
(Com Reuters e Estadão Conteúdo)
c/ed.
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