Depois da “venda do futuro”, ou da “antecipação de
recebíveis”, como queiram, já que o estrago vai ser o mesmo, atualmente em
curso, a intenção do governo municipal de Campos em utilizar depósitos
judiciais como fonte de receita, apesar das críticas disparadas contra o
Estado, ao demonstrar idêntica manobra, e agora a luta desse mesmo governo para
não repassar recursos à Santa Casa de Misericórdia, indicam que se existe algo
além do fundo do poço, para lá caminhamos firmes.
E não me ponham a culpa em crise internacional, no preço do
petróleo, perseguições políticas ou invasões alienígenas. A origem do problema
é outra... e não é desconhecida.
Com a infraestrutura em pandarecos, planejamento futuro como
nau sem rumo, a saúde na lata do lixo e a educação jogando baleba nas ruas, o
município vê o tempo passar. E o mais doloroso é saber como será penoso e
custoso recuperar esse tempo.
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