Investimento de R$ 100 milhões deve completar a ocupação da comunidade da Zona Sul com benefícios para a área social
Rio - O secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, anunciou
nesta segunda-feira um pacote de melhorias que serão realizadas durante a "ocupação social" na Favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul. Segundo Neves, há seis meses existe um planejamento integrado para que as melhorias ocorram na maior favela do estado do Rio. As informações foram confirmadas ao RJTV.
De acordo com o secretário, um plano inclinado com elevador será construído nos próximos quatro meses e vai percorrer o trajeto entre o Túnel Zuzu Angel até a Rua 1, o ponto mais alto da comunidade. Este pacote de melhorias contaria com um investimento de R$ 100 milhões e inclui ainda a urbanização do local conhecido como Largo do Boiadeiro, a revitalização das áreas verdes, a construção de uma biblioteca-parque, entre outros benefícios.
"A retomada deste território é apenas o primeiro passo. Para completar o processo de pacificação é necessária a chegada dos serviços e uma atenção especial ao lado social", disse Neves.
'Desafio de logística'
O secretário de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, explicou que a limpeza da comunidade será intensificada para resolver o problema com lixo espalhado pela região. Ainda de acordo com ele, algumas áreas vão precisar ser desapropriadas para que toda a gestão de serviços na região seja organizada.
"A Rocinha é o maior desafio de logística de limpeza do Rio. Mas esperamos que em 10 dias um pacote de investimentos resolva problemas com limpeza e iluminação", disse.
Apreensões
A Secretaria de Segurança Pública divulgou, no fim da manhã desta segunda, o balanço das apreensões no segundo dia de ocupação das favelas da Rocinha e do Vidigal, na Zona Sul. Já foram apreendidas mais de 300 kg de drogas, entre maconha, cocaína e crack, 15 fuzis, 16 mil munições, três machados, 27 máquinas caça-níqueis, 21 mil mídias piratas e 75 motocicletas, entre outros itens.
O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), René Alonso, afirmou nesta segunda-feira que seus agentes continuam as buscas por criminosos "misturados à população" na Favela da Rocinha. De acordo com Alonso, em entrevista concedida ao RJTV, o trabalho de revista de casas continua, mas os policiais não tem permissão para arrombar nenhum imóvel durante as operações.
"A gente ainda vai incomodar os moradores por algum tempo, pedimos até desculpas pelo incômodo, mas é importante e tem que ser feito. Pedimos a colaboração das pessoas para que tudo ocorra da melhor maneira possível", solicitou o comandante.
Ainda segundo Alonso, no caso de qualquer abuso por parte dos policiais, os moradores devem procurar a corregedoria da Polícia Militar para fazer queixas. Está prevista uma reunião com a população da Rocinha na próxima quarta-feira, às 17h, para que o Bope oriente a maneira como todos devem agir durante a ocupação.
Clima de tranquilidade
A primeira madrugada de ocupação na comunidade foi tranquila. Não foram registrados confrontos, prisões ou apreensões nesta segunda-feira, véspera do Feriado da Proclamação da República. Apesar da chuva, moradores deixam suas casas e saem para trabalhar. Os policiais permanecem na região e devem retomar o trabalho de revista a pedestres e motoristas nesta manhã.
"A gente ainda vai incomodar os moradores por algum tempo, pedimos até desculpas pelo incômodo, mas é importante e tem que ser feito. Pedimos a colaboração das pessoas para que tudo ocorra da melhor maneira possível", solicitou o comandante.
Ainda segundo Alonso, no caso de qualquer abuso por parte dos policiais, os moradores devem procurar a corregedoria da Polícia Militar para fazer queixas. Está prevista uma reunião com a população da Rocinha na próxima quarta-feira, às 17h, para que o Bope oriente a maneira como todos devem agir durante a ocupação.
Clima de tranquilidade
A primeira madrugada de ocupação na comunidade foi tranquila. Não foram registrados confrontos, prisões ou apreensões nesta segunda-feira, véspera do Feriado da Proclamação da República. Apesar da chuva, moradores deixam suas casas e saem para trabalhar. Os policiais permanecem na região e devem retomar o trabalho de revista a pedestres e motoristas nesta manhã.
"A gente ainda vai incomodar os moradores por algum tempo, pedimos até desculpas pelo incômodo, mas é importante e tem que ser feito. Pedimos a colaboração das pessoas para que tudo ocorra da melhor maneira possível", solicitou o comandante.
Ainda segundo Alonso, no caso de qualquer abuso por parte dos policiais, os moradores devem procurar a corregedoria da Polícia Militar para fazer queixas. Está prevista uma reunião com a população da Rocinha na próxima quarta-feira, às 17h, para que o Bope oriente a maneira como todos devem agir durante a ocupação.
Clima de tranquilidade
A primeira madrugada de ocupação na comunidade foi tranquila. Não foram registrados confrontos, prisões ou apreensões nesta segunda-feira, véspera do Feriado da Proclamação da República. Apesar da chuva, moradores deixam suas casas e saem para trabalhar. Os policiais permanecem na região e devem retomar o trabalho de revista a pedestres e motoristas nesta manhã.
O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, disse nesta segunda-feira que o depoimento do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, pode ser fundamental para ajudar a prender policiais corruptos. O bandido é apontado como o chefe do tráfico na Rocinha e teria dito que boa parte de seu faturamento com a venda de drogas seria usado para pagar policiais corruptos.
O Dia
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