A resposta dada pelo governador Sérgio Cabral às ações desastradas, criminosas e hediondas dos chefes do tráfico, mesmo presos, e seus comparsas no Rio de Janeiro tem praticamente todos os ingredientes para ficar marcada na história.
Primeiro, a rapidez e a força com a qual foram respondidos os ataques. Depois, o pronto entendimento com as forças federais, numa união de forças que levou em consideração o bem estar da população e não interesses políticos menores, e por fim, o apoio da própria população, que, certamente numa resposta de apoio aos esforços que vem sendo realizados para o combate ao crime, a exemplo da instalação das UPPs, fez uma enxurrada de ligações para o disque-denúncia (22531177), dando dicas preciosas do que estava ocorrendo e do que estava para ocorrer.
O Rio de Janeiro, embora apreensivo, há anos convive com o tráfico, incrustado nas favelas e alimentado pelo contrabando e pelos consumidores, inclusive das classes mais favorecidas, e um tipo de agressão social desse nível não poderia ficar impune. Pelo que se pode perceber, agora a idéia é a de sufocar, o que, a princípio, poderia gerar mais conflitos, até o enfraquecimento real das facções.
Por outro lado, ao mesmo tempo, e tão importante quanto essas ações, todos esperam a continuidade e certamente o recrudescimento das políticas públicas, especialmente as voltadas para a educação, base das bases, e geração de emprego e renda.
O Rio, que tem uma costa privilegiada para o turismo, vem ganhando novos investimentos públicos e particulares e sediará Copa do Mundo e Olimpíadas. Há grandes chances dos indicadores sociais e econômicos mostrarem novos e positivos frutos num futuro não muito distante. Mas cada um deve fazer a sua parte, pensando em todos.
2010/11/26
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