Na campanha, o petista bateu forte no escândalo dos Bolsonaro. Empossado, escolheu o ex-deputado André Ceciliano para chefe de Assuntos Federativos
Por Ricardo Chapola Atualizado em 10 fev 2023, 10h12
Durante os quatro anos da gestão Jair Bolsonaro, um fantasma assombrou intensamente o Palácio do Planalto. Em outubro de 2018, entre o primeiro e o segundo turno da eleição presidencial, descobriu-se que o Ministério Público havia quebrado o sigilo bancário de 21 deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e colhido indícios de que, durante anos, lá funcionou um esquema de recolhimento ilegal de parte dos salários dos funcionários. Na época, todas as atenções naturalmente se concentraram sobre o suspeito mais famoso da lista: Flávio Bolsonaro, o filho mais velho do futuro presidente da República, acusado de desviar 6 milhões de reais. O caso fragilizou o discurso do pai dele sobre ser implacável com a corrupção, envolveu o governo em uma série de fatos controversos e, embora não tenha resultado judicialmente em nada, marcou definitivamente a imagem do clã. Bolsonaro se foi, mas o espectro da rachadinha vai continuar rondando o Planalto — só que agora encarnado em outro personagem.
O ex-deputado André Ceciliano (PT-RJ) assumiu o comando da Secretaria de Assuntos Federativos, órgão que funciona no quarto andar do Palácio do Planalto, um pavimento acima do gabinete do presidente da República. Na época que eclodiu o escândalo das rachadinhas, ele comandava a Assembleia Legislativa do Rio e aparecia no topo da lista de suspeitos como beneficiário de quase 50 milhões de reais.
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