Pelo segundo dia seguido, as escolas municipais de Campos amanheceram sem aulas. Os professores iniciaram uma paralisação de 72 horas na segunda-feira (18), com adesão de mais de 90% das 239 unidades, entre escolas e creches, segundo informou o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe). Na quarta-feira (20), uma assembleia da categoria será realizada para definir os rumos do movimento.
Na manhã desta terça-feira (19), os cerca de 1.200 alunos do Ciep do Eldorado, em Guarus, não tiveram aula. Funcionários da escola informaram que, no local, a adesão à paralisação foi de 100%. Na Escola Municipal Maria Lúcia, no Turfe, a paralisação foi parcial, mas, nesta manhã, não houve aula em nenhuma turma porque os alunos também não compareceram. Já no bairro Jóquei, a Escola Municipal Wilmar Cava Barros, a paralisação foi total.
Na segunda, também não tiveram aulas os estudantes do Centro Educacional 29 de Maio, no Parque Leopoldina e do Centro Educacional Municipal do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar de Campos (Cemstiac). Na Escola Municipal Professora Vilma Tâmega, no Centro, parte dos funcionários paralisaram as atividades.
A diretora do sindicato, Norma Dias, informou que a categoria quer reajuste salarial, melhorias na infra-estrutura das unidades escolares, concurso público para setores que sofreram com demissões, além de plano de saúde, vale transporte e melhores condições de trabalho.
Com informações de Carolina Barbosa
http://www.fmanha.com.br/geral/professores-municipais-de-campos-em-greve-pelo-segundo-dia
Para a PMCG, 30% das escolas aderiram ao movimento
Educadores da rede municipal de ensino de Campos decidiram, em assembleia no último dia 12, por uma paralisação de 72 horas iniciada nesta segunda-feira (18/05). Entretanto, embora a informação do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) de que 90% das instituições pararam suas atividades, um levantamento da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (Smece), apontou que apenas algumas unidades escolares tiveram o funcionamento alterado, com aulas normais em mais de 70% das escolas e creches.
O presidente do Sindicato dos Profissionais e Servidores Públicos de Campos (Siprosep), Sérgio Almeida, disse que a greve é de um grupo de profissionais isolado e insatisfeito com a proposta do governo e, não tem o aval da instituição sindical. Disse ainda que dos 100% da pauta de reivindicações da categoria, 80% já está sendo atendida pela prefeitura.
"Nós não temos o porquê aderir a essa paralisação, pois nossa proposta está sendo atendida com o Plano de Cargos e Salários, Fundo de Assistência e Saúde, auxílio social aos aposentados e pensionistas, entre outros benefícios", exemplificou o presidente.
Os profissionais do Sepe reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste salarial de 36%, plano de saúde e vale transporte, perda salarial, material didático a escolha do professor, merenda escolar de qualidade, fim do assédio moral, entre outras pautas.
Segundo a coordenadora geral do Sepe, Graciete Santana, a adesão está sendo boa com a tendência de alcançar patamares ainda maiores. Disse também que das 255 instituições, entre escolas e creches, mais de 200 já teriam aderido ao movimento. “Nós estamos dialogando com os pais e com toda comunidade escolar, para abraçarem essa causa. Hoje (segunda), apenas umas 20 ou 30 escolas não paralisaram suas atividades e estão trabalhando de forma parcial”.
Graciete informou ainda que, por enquanto, não teve negociação com o governo, dependendo somente desse encontro para os profissionais decidirem o que será feito daqui pra frente. Na próxima quarta-feira (20/05) a categoria vai avaliar, em assembleia, o rumo do movimento.
Em nota, a Prefeitura informou que "tem ouvido propostas e reivindicações da categoria em recentes reuniões com representações do Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos de Campos (Siprosep) e do Sepe, lembra que permanece aberta ao diálogo com a classe.
Os profissionais da Educação contam com um plano de Cargos e Salários desde 2010 e vários benefícios foram alcançados. A prefeitura vem se reunindo com representantes da categoria e apresentou proposta de aumento de 100% da regência para os profissionais. Outro benefício, anunciado recentemente pela prefeitura, foi a criação do Fundo Municipal de Assistência, que garantirá assistência médica e hospitalar a todos os servidores públicos, inclusive aos professores e demais profissionais da Educação".
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2015/05/19
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