A polícia do Rio investiga um suposto plano de criminosos para assassinar o presidente da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil no Rio), Wadih Damous. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Rio, no final de maio, a subsecretaria de inteligência do Estado obteve informações de que ele poderia sofrer um atentado.
De acordo com a assessoria da OAB-RJ, a informação chegou ao conhecimento da polícia no dia 20 de maio, por meio do Disque-Denúncia. Entretanto, a Secretaria de Segurança não informou porque os criminosos tinha interesse em matá-lo para não atrapalhar as investigações.
A presidência da OAB-RJ informou que Damous passou a circular sob a proteção de uma escolta armada particular, depois de ser alertado pelo subsecretário de inteligência do Estado do Rio, Rivaldo Barbosa, da existência de um plano para assassiná-lo.
Segundo a Secretaria de Segurança, dois homens demonstraram conhecer dados oficiais de Damous e conversavam sobre um esquema de tentativa de assassinato dele em um bar nas proximidades da Universidade Gama Filho, no bairro Piedade, na zona norte do Rio.
De acordo com Barbosa, uma quadrilha conhecia o endereço, o carro utilizado e o trajeto que o presidente faz diariamente a caminho do trabalho.
Perseguição
A presidência da OAB-RJ informou que, recentemente, um dos seguranças contratados para proteger Damous anotou o número da placa de um carro que seguia o presidente da Ordem.
"A informação já está em poder das autoridades policiais desde a segunda-feira (29) desta semana", disse em nota a assessoria do presidente.
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, disse por meio de sua assessoria, que é de praxe avisar sobre ameaças de morte no mesmo dia de chegada da denúncia. A secretaria ainda informou que não foi preciso oferecer escolta a Damous, porque ele optou em contratar seguranças particulares.
Uol
2009/06/24
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